Seca no ES faz agropecuária buscar alternativas sustentáveis
Solo degradado, capim seco, gado magro ou morto no pasto. O cenário assustador, registrado no Noroeste, Norte e Extremo Norte do Espírito Santo, foi resultado da maior seca enfrentada pela agropecuária capixaba nas últimas décadas. Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados, mas já se sabe que em 2016 a queda na produção de leite foi de 40% – cerca de 10 milhões de litros a menos. E milhares de animais morreram no pasto.
Entre os pecuaristas, uma certeza: a pecuária, assim como os demais segmentos do agronegócio, precisa se reinventar para não sofrer novos colapsos hídricos.
Em Montanha, no Extremo Norte do estado, Renato Sampaio, de 32 anos, se preparava antes mesmo da seca. Enquanto a maioria investia em modernos currais, ele e sua família se dedicavam à produção de silagem a partir do plantio de milho e de cana-de-açúcar.
O resultado foi a conquista da alta produtividade. São 2,5 mil litros de leite por dia, volume quase impensável para uma propriedade de pequeno porte.
Para produzir a silagem, a família substituiu parte da pastagem por plantações de milho (9 hectares) e cana (4 hectares). “Depois que o modelo foi adotado, a produtividade subiu para 19 litros de leite por hectare, 13 a mais que a média estadual de 6 litros”, comemora Renato.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - ES.
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