Macau abate 10 mil aves após detetar vírus de gripe aviária
O vírus de subtipo H7 foi detetado num 'stock' de 500 galinhas sedosas, mas por motivos de segurança serão abatidas todas as aves que se encontravam no mercado abastecedor, incluindo 6.730 galinhas normais e cerca de 3.000 pombos, segundo o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), que garante que todas as aves vendias hoje nos mercados da cidade "são seguras".
A venda de aves fica suspensa por pelo menos três dias, sendo feitos trabalhos de limpeza e desinfeção, mas pode ser estendida, consoante o tempo que demorar a identificar a origem do vírus - só então poderá ser iniciado o reabastecimento.
Segundo o diretor dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, duas pessoas estiveram em contacto com as aves: o condutor do veículo de transporte e o dono da banca de venda por grosso. O primeiro, da China continental, foi entregue às autoridades chinesas, e o segundo foi encaminhado para o hospital de Macau para efetuar exames, apesar de se considerar que o "risco de contágio é baixo" devido às medidas de precaução tomadas previamente.
Esta é pelo menos a terceira vez este ano que o vírus da gripe aviária é detetado em Macau.
O Governo já defendeu que, por motivos de saúde pública, a venda de aves vivas deveria deixar de se realizar. No entanto, a medida continua sem data já que um estudo realizado em junho deste ano revelou alguma oposição popular, tendo em conta a importância que a população dá à carne fresca, em particular em épocas festivas como o Ano Novo Chinês.
"Temos de repensar se devemos ou não vender aves refrigeradas. Talvez possamos alterar o nosso costume e substituir as aves vivas por refrigeradas. Vai depender do mercado, da aceitação da população. Já estamos a reforçar a divulgação e adicionar bancas que vendem aves refrigeradas", disse o presidente do IACM, José Tavares.
Leia a notícia na íntegra no site Avicultura Industrial.
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