Ritmo de compras está lento no mercado do boi gordo; Suíno com altas generalizadas
Boi Gordo: Mercado com movimentação lenta, mas não há pressão baixista acentuada
Por Scot Consultoria
Mercado do boi gordo em compasso lento.
As festividades de fim de ano se aproximam, período em que o mercado do boi gordo entra em um ritmo menos aquecido.
Apesar de existirem indústrias com escalas de abate mais curtas, boa parte dos frigoríficos possui programações confortáveis para esta reta final de 2016.
Esse cenário resulta em uma menor movimentação no mercado, e as negociações ocorrem de maneira mais comedida. Porém, de forma geral, não há pressão baixista acentuada.
O consumo de carne está abaixo do esperado e não dá sustentação para reações expressivas no mercado atacadista.
O boi casado de animais castrados está estável, cotado a R$ 9,64/kg.
Suíno Vivo: Após altas generalizadas, cotações fecham estáveis nesta 4ª feira
Por Sandy Quintans
As cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nesta quarta-feira (14), após altas em grande parte das praças de comercialização nesta semana. O mercado busca recuperação de preços, apostando na demanda para as festas de final de ano, após período de estagnação. Com isso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás anotaram valorização nos últimos dias.
O presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivanio de Lorenzi, explica que apesar da recuperação o cenário ainda é de preocupação diante das dificuldades com o final de ano. "Ainda não atingimos sequer o patamar do início do ano, quando o valor pago pela indústria era de R$ 3,20 pelo quilo do suíno vivo", explica.
Por outro lado, além do mercado independente, também há alta previstas às integradoras. Segundo dados reportados pela ACCS, a Cooperativa Central Aurora teve trazer reajuste de R$ 0,10 no valor pago pelo vivo aos catarinenses, com cotação a R$ 3,20/kg. A BRF Foods também teve ajustar os preços na próxima semana.
Além disso, os custos de produção também tiveram melhora, segundo levantamento da Embrapa Suínos e Aves. O índice ICP/SuínoEmbrapa atingiu 223,21 pontos em novembro, anotando recuo de 2,85% na comparação com o mês anterior. Os dados de nutrição foram os que registraram maior queda no período, de 3,09%.
Porém, no ano os custos de produção acumulam alta de 10,05%, enquanto que nos últimos doze meses a valorização é de 8,97%. O cenário é reflexo da forte alta do milho no ano, devido à escassez do cereal no mercado interno influenciado pela alta do dólar – que favoreceu as exportações.
Frango Vivo: Mercado anota estabilidade nesta 4ª feira; Custos de produção tem recuo em novembro
Por Sandy Quintans
Nesta quarta-feira (14), o mercado de frango vivo registrou um novo dia de estabilidade nas principais praças de comercialização. Nesta semana, baixas já foram anotadas em São Paulo, mesmo em período em que a demanda é mais aquecida no mercado. Com isso, a referência passa a ser de R$ 3,00 pelo quilo do vivo. Já em Minas Gerais, a cotações segue estável em R$ 3,30 pelo quilo.
O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta que o mercado interno tem registrado lentidão neste início de dezembro, apesar das expectativas de altas para o período. O cenário frustra as expectativas de agentes do mercado que aguardavam melhora na liquidez, diante das festividades de final de ano e o recebimento do 13º salário.
Por outro lado, os custos de produção registraram recuo em novembro, segundo aponta a Embrapa Suínos e Aves. No mês o índice ICPFrango/Embrapa anotou 210,82 pontos, caindo 0,48% na comparação com os dados de outubro.
Porém, no ano foi acumulada alta de 62,09%, enquanto que nos últimos doze meses a valorização é de 60,88 %. O cenário é reflexo da forte alta do milho no ano, devido à escassez do cereal no mercado interno influenciado pela alta do dólar – que favoreceu as exportações.
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