Irã e Iraque resistem à pressão da Arábia Saudita às vésperas de reunião da Opep
VIENA (Reuters) - Irã e Iraque têm resistido à pressão da Arábia Saudita para reduzir a produção de petróleo, o que dificulta o trabalho da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de fechar um acordo global para limitar a oferta e impulsionar os preços da commodity em uma reunião agendada para quarta-feira.
Fontes da Opep disseram à Reuters que uma reunião de especialistas em Viena na segunda-feira falhou em uma tentativa de alinhar as diferentes visões entre a líder de fato da Opep, a Arábia Saudita, e o segundo e terceiro maiores produtores do grupo sobre a mecânica dos cortes de produção.
"Nós vamos manter o nível de produção decidido na Argélia", disse a jornalistas ministro do petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, ao chegar a Viena, sinalizando efetivamente que o país não está preparado para reduzir a produção.
A Opep, que responde por um terço da oferta global de petróleo, fechou acordo em setembro para limitar a produção em entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia (bpd), ante o atual nível de 33,64 milhões de bpd.
A Opep havia dito que Irã, Líbia e Nigéria não precisariam cortar produção, uma vez que haviam sido afetados por conflitos e sanções, o que foi visto à época como uma vitória do Irã, que há tempos argumentava que queria elevar a produção para retomar a fatia de mercado perdida após sanções do Ocidente ao país.
Nas últimas semanas, Riad ofereceu-se a cortar a própria produção em 0,5 milhão de bpd, segundo fontes da Opep, com a sugestão de que o Irã limitasse sua produção a cerca de 3,8 milhões de bpd, o que é em linha ou pouco acima da atual produção iraniana. Mas Teerã enviou sinais mistos sobre a proposta, incluindo a de que quer produzir 4,2 milhões de bpd.
(Por Rania El Gamal e Alex Lawler)
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