Demanda fraca é o principal fator para o viés de baixa no mercado de carnes
Boi Gordo: Demanda fraca por carne é o principal fator para o viés de baixa no mercado
Por Scot Consultoria
Mercado do boi gordo com viés de baixa. Das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria houve queda em sete.
Mesmo com o feriado na semana, que significou um dia a menos de compra de boiadas pelas indústrias, o lento escoamento da carne no atacado tem feito com que os frigoríficos testem o mercado e ofertem preços abaixo da referência.
Aliás, sem melhora no escoamento da carne no atacado e no varejo não haverá valorização nos preços da carne.
Este é o principal fator que tem segurado os preços da arroba dos animais terminados, mesmo com a oferta restrita de boiadas.
A margem de comercialização das indústrias que desossam (Equivalente Scot Desossa) está em 24,3%.
No mercado atacadista o boi casado de animais castrados está estável, cotado em R$9,44/kg.
Suíno vivo: Mercado fecha estável nesta 4ª feira, mas projeções são positivas para os próximos dias
Por Larissa Albuquerque
O mercado independente de suíno vivo encerrou estável nesta quarta-feira (16). A maior parte das praças definiu por manutenção nas cotações nesta semana [com exceção do Rio Grande do Sul], no entanto, apostam na recuperação dos preços nos próximos dias.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o mercado opera com oferta e demanda equilibrada, motivo que leva ao longo período de estabilidade. No mercado paulista a mesma condição de preço já dura oito semanas, operando entre R$ 77,00 a R$ 79,00/@ [equivalente a R$ 4,11 a R$ 4,21/Kg vivo], condições bolsa.
Já em Santa Catarina, apesar da estabilidade em R$ 3,90 o quilo do animal vivo, a ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos) destacou que a expectativa é de que os produtores alcancem o valor de referência nesta semana, já que nos últimos dias as negociações ficaram R$ 0,20 abaixo do esperado.
Além da perspectiva positiva para os preços, a ligeira redução nos preços do milho, [principal insumo utilizado na alimentação dos animais], a relação de troca para o suinocultor melhorou.
"Atualmente, em Campinas-SP, o produtor compra 6,4 quilos de milho com um quilo de suíno, frente os 6,2 quilos adquiridos na semana passada, ou seja, melhora de 2,6%", ressalta a Scot. Porém, muito embora, o cenário tenha melhorado o suinocultor ainda compra 15,6% menos milho que em igual período do ano passado.
Frango vivo: Vendas da carne seguem baixas e preços continuam pressionados
Por Larissa Albuquerque
Os preços do frango vivo no mercado independente encerraram mais um dia sem modificações. São mais de dois meses de estabilidade ao produtor, devido ao fraco desempenho no atacado e varejo.
Em São Paulo a referência completa a décima semana de manutenção em R$ 3,10 o quilo. Já em Minas Gerais a cotação permanece em R$ 3,30/kg.
Depois de atingir recordes nominais no atacado em outubro, os preços recuaram, ampliando a competitividade frente às demais proteínas.
Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), "a carne de frango está custando 5,57 reais a menos que a bovina, ante uma diferença de 5,49 reais em outubro. Em relação à carne suína, a de frango também está mais competitiva", declaram os analistas do Centro.
A expectativa, porém, é de que o pagamento dos décimos terceiros salários, férias, contratações temporárias e o período festivo do final de ano, possam retomar a curva de crescimento do consumo e, consequentemente, refletir positivamente no pagamento aos produtores independentes.
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