Redução na oferta de boi confinado a partir da segunda quinzena de novembro cria expectativa de alta para a arroba
O mercado do boi gordo segue 'brigado' em São Paulo. Com a média em R$ 150/@, os frigoríficos encontram "dificuldade de comprar abaixo desse valor, mas também sem a necessidade de ofertar além do patamar", explica o analista da Socopa Corretora, Marcelo Costa.
O lento escoamento da carne no atacado faz com que as indústrias não tenham urgência em aumentar suas compras e fazer estoques, mesmo em um período onde, tradicionalmente, o consumo das carnes é impulsionado pelo pagamento dos décimos terceiros salários, férias, contratações temporárias, entre outro.
As expectativas, porém, são positivas para as últimas semanas do ano. Segundo Costa a redução na oferta de boi confinado a partir da segunda quinzena de novembro deve "tirando o mercado da inércia", obrigado os frigoríficos a bancarem maiores preços na matéria prima.
Além disso, a recente valorização do dólar pode retomar o ritmo positivo das exportações brasileiras de carne bovina, colaborando com o escoamento da produção. Seria preciso, porém, que o câmbio permaneça em alta nos próximos meses.
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