Lideranças do agro avaliam efeito Trump sobre o setor
Um eventual aumento do protecionismo está entre as preocupações de especialistas e lideranças do agronegócioem relação ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos. Durante a campanha, o discurso do então candidato sinalizou uma economia mais fechada e restrições a alguns países, como a China.
É fato que, neste momento, logo depois da eleição, qualquer conjectura não passa de mera especulação, apenas baseada em diversas declarações de campanha do republicano. Mas, ainda assim, com ele eleito, há quem já enxergue motivos para temer efeitos negativos sobre a relação bilateral no comércio agropecuário.
“Precisamos esperar um pouco mais para ver, mas é um temor. O governo brasileiro tem que ficar de sobreaviso. Vamos nos adiantar e nos preparar para isso”, alerta o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho.
Ele avalia que um aumento do protecionismo no governo Trump poderia refletir de duas formas: diretamente na entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos e em eventuais medidas protecionistas adotadas por outros países sobre os quais o posicionamento norte-americano tenha alguma influência.
Oficialmente, o governo brasileiro diz não acreditar em mudança nas relações com os norte-americanos depois da posse de Donald Trump, em 20 de janeiro do ano que vem. O presidente Michel Temer, disse acreditar que há relações institucionais e afirmou que os Estados Unidos são prioridade para o Brasil.
Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.
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