Soja em Chicago vira de lado, fica positivo, mas sem força para retomar movimento de alta

Publicado em 02/11/2016 08:00 e atualizado em 02/11/2016 08:35

As cotações futuras da soja seguem testando os dois lados dos negócios em Chicago , mas sem gerar grandes oscilações nos preços. O mercado continua absorvendo dados de demanda, esta semana, uma vez que se prepara para eleição nos EUA  e relatório do USDA na semana que vem. Qualquer um dos dois fatores poderia produzir mudanças nos rumos da soja. Novas vendas comunicadas e previsões de clima úmido para parte das planícies do sul americano na próxima semana dão sustentação aos preços. Após perdas de quase 20 pontos no pregão anterior, soja em Chicago já sinaliza uma tímida recuperação. Por volta das 11 h ( Brasília) o contrato Nov/16 ganhava 0,5 pts cotado US$ 9,84 /bushel . O vencimento Jan/2017 também subia 0,5 pt a US$ 9,93 e o Maio/2017 com negócios a US$ 10,07 e ganhos de 1 pt de queda. 

Depois de uma terça-feira (1) de aversão ao risco e queda generalizada das commodities negociadas no mercado internacional, os futuros da soja fecharam o dia com quase 20 pontos de baixa na Bolsa de Chicago. As notícias do cenário macroeconômico pesaram diretamente não só sobre os grãos na CBOT, mas também sobre as soft commodities em Nova York, bolsas de valores pelo mundo e o dólar index, ao mesmo tempo em que promoveu uma corrida para ativos que insipiram mais segurança, como o dólar comercial - que subiu quase 2% frente ao real - e o ouro, que registrou ganhos de quase 1% na sessão desta terça. 

A movimentação ganhou força logo após uma pesquisa sobre as eleições norte-americanas mostrar uma pequena vantagem de Donald Trump sobre Hillary Clinton, situação que aparece pela primeira vez desde maio. A notícia assustou os investidores, que buscaram realizar fortes ajustes em sua carteira dada a má aceitação do mercado financeiro ao candidato republicano. 

Para Camilo Motter, economista e analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, apesar de conhecidos, os fundamentos ainda pesam sobre as cotações da oleaginosa em Chicago, já que uma grande safra vem dos Estados Unidos nesta temporada. "Há o bom avanço da colheita nos EUA, a reta final dos trabalhos de campo e boas condições de clima pela frente. Isso além de clima melhor também no Brasil", explica. 

Mercado Interno

No feriado de finados no Brasil, os negócios com a soja dão uma paralisada. No dia anterior a queda dos preços da soja em Chicago, foi compesada pelo alta do dólar que  fechou com valorização de 1,5%  frente ao real e cotado a R$ 3,241. Dessa forma, nos portos e em algumas praças de comercialização os valores da saca subiram ou mantiveram sua estabilidade.

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