Suíno Vivo: Estabilidade marca o mercado neste final de mês
Nesta quarta-feira (28) os preços do suíno vivo no mercado independente fecharam estáveis. A demanda evoluí lentamente e os preços do animal vivo continuam com dificuldade de elevação.
Nessa semana, quatro praças definiram manutenção nas cotações, ao passo que somente Santa Catarina registrou acréscimo de R$ 0,10 na referência, fechando cotado a R$ 3,90/kg.
Já Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul têm cotações estáveis. As praças mineiras e goianas mantiveram os preços em R$ 4,20/kg. Em São Paulo, a APCS/Bolsa de Suínos informou permanência na referência entre R$ 4,11 a R$ 4,21/Kg. E o mesmo cenário foi observado no mercado gaúcho com manutenção de R$ 3,92 o quilo do animal vivo, condição bolsa.
Devido à restrição do consumo, os preços da carne suína no atacado também registram quedas. Com isso a proteína bovina ficou, em setembro, menos competitiva em relação à carne suína.
De acordo com dados da Scot Consultoria, atualmente é possível comprar 1,7 quilos de carne suína com um quilo de carne bovina (boi casado) no atacado em São Paulo. Este valor é 28,0% maior quando comparado ao mês anterior.
Este cenário é resultado das recentes altas para a carne bovina (16,4%) e queda para a carne suína (9,1%).
Como fator positivo está à demanda externa, que vem reagindo de maneira oposta ao consumo no mercado brasileiro. A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) aponta que em agosto houve acréscimo de 30,7% na comparação com o mesmo período de 2015.
Além disso, o Brasil poderá receber 15 missões veterinárias de vários países, até o final do ano, para inspeção sanitária em estabelecimentos registrados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Quatro delas já estão confirmadas, sendo uma de Cuba (para carne suína e de aves); e outra da Bolívia (para carnes de aves, bovina e suína).
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