Café: Bolsa de Nova York avança cerca de 150 pts nesta tarde de 2ª feira em ajustes, mas continua distante de US$ 1,50/lb
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 150 pontos nesta tarde de segunda-feira (15). O mercado realiza ajustes técnicos após fechar a semana passada com queda acumulada de quase 4%, mas também repercute o câmbio – que impacta diretamente nas exportações –. Apesar da alta, no entanto, os preços externos da variedade estão distantes do patamar de US$ 1,50 por libra-peso.
Por volta das 12h16, o contrato setembro/16 registrava 138,40 cents/lb com 155 pontos de alta, o dezembro/16 estava cotado a 142,05 cents/lb com 170 pontos de avanço. Já o vencimento março/17 tinha 145,30 cents/lb com 175 pontos de valorização, enquanto o maio/17 estava cotado a 146,85 cents/lb com 140 pontos positivos.
Assim como na semana passada, o câmbio dita as oscilações no mercado. Às 11h29, o dólar comercial perdia 0,678%, cotado a R$ 3,1634, após chegar a R$ 3,1597 na mínima do dia. A moeda estrangeira menos valorizada ante o real tende a desencorajar as exportações da commodity, em compensação os preços externos esboçam recuperação.
De acordo com o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques do país em julho totalizaram 1,91 milhões de sacas. O volume representa uma queda de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 2,55 milhões de sacas.
Além do câmbio, segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o mercado também busca acomodação. "As bolsas para o café operam em ligeira alta em ajustes técnicos", explica. Ainda assim, os principais vencimentos continuam bem distantes do patamar de US$ 1,50/lb, registrado nos últimos dias.
No Brasil, a colheita da safra 2016/17 avança sem problemas climáticos sendo registrados, como ocorreu no início dos trabalhos. Segundo estimativa da Safras & Mercado divulgada na quinta-feira (11), a colheita brasileira até dia 10 de agosto estava em 81%. Tomando por base o último levantamento da consultoria, de 54,9 milhões de sacas de 60 kg, já foram colhidas 44,26 milhões de sacas.
Essa produção, no entanto, chega aos poucos às praças de comercialização do Brasil. Os produtores do grão preferem aguardar melhores patamares para voltarem aos negócios mais ativamente. Na sexta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 471,13 com alta de 1,06%.
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