Custo do transporte inibe exportações na Região Sul do Brasil
Não importa o tamanho da empresa ou em que região do Brasilesteja, o custo do transporte é apontado por todas como o maior entrave para exportar. A informação foi revelada por uma pesquisa daConfederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta segunda-feira. Além da elevada despesa com transporte, aparecem no topo das reclamações as altas tarifas cobradas em portos e aeroportos e a baixa eficiência governamental na superação das barreiras às exportações.
A pesquisa por região mostra que o Sul tem exatamente essas reclamações como as três principais. Outras regiões trazem especificidades, como é o caso do Nordeste, onde a taxa de juros é o segundo ponto mais crítico. Na divisão por categoria de dificuldade, os entraves macroeconômicos – taxas de juros e câmbio – são os maiores, seguidos por institucionais e legais e, finalmente, pela burocracia alfandegária e aduaneira. Os resultados não surpreendem. Desenham um velho conhecido, o custo Brasil.
– De fato, o estudo traz detalhada uma realidade com a qual o empresário brasileiro convive há décadas, apesar do alto investimento do governo federal em exportação – diz a presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Maria Teresa Bustamante.
Despesa com logística cai quase pela metade nos EUA
No Estado, o custo com logística corresponde, em média, a R$ 0,14 para cada R$ 1 de faturamento da indústria – dado levantado pela Fiesc no ano passado. Metade disso é com transporte. De acordo com o vice-presidente Mario Cezar de Aguiar, é quase o dobro do praticado nos Estados Unidos, cujo valor é R$ 0,8.
Veja a notícia na íntegra no site do Diário Catarinense
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