Eduardo Cunha renuncia à Presidência da Câmara e quer aliado no comando para evitar cassação
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à Presidência da Câmara. O anúncio foi feito às 13h30 durante entrevista coletiva em Brasília.
Cunha foi indiciado por suposta participação no esquema de corrupção da Lava Jato. Segundo procuradores e investigadores da Polícia Federal, ele recebeu propinas para “intermediar” contratos que beneficiariam empresas prestadoras de serviço da estatal.
O peemedebista também é alvo de processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de mentir ao dizer na CPI de Petrobras que não possuía contas bancárias no exterior. Segundo o Ministério Público, Cunha é beneficiário de contas na Suíça que seriam utilizadas para receber e movimentar valores recebidos no esquema de corrupção.
Leia a reportagem completa no site da Isto é
Na Veja: Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara
Decisão é vista como tentativa de angariar votos pela manutenção de seu mandato: peemedebista é alvo de processo de cassação, além de réu no STF
Alvo de um processo de cassação e réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou nesta quinta-feira ao comando da Casa. Cunha está afastado das funções há dois meses por determinação do STF - que na ocasião indicou inclusive que uma eventual prisão do peemedebista não estava descartada. Ainda que fora da presidência da Câmara, Cunha segue deputado e mantém, portanto, o foro privilegiado. O parlamentar chegou escoltado à Casa e ouviram-se gritos de 'ladrão' e 'fora Cunha'. Ele foi acompanhado na coletiva em que anunciou a renúncia pelos aliados Carlos Marun (PMDB-MS), João Carlos Bacelar (PRB-BA), Jovair Arantes (PTB-GO) e Marcelo Aro (PHS-MG).
Cunha leu diante de jornalistas a carta que entregou à Secretaria-Geral da Casa.
No documento, o deputado se diz vítima de 'perseguição e vingança' por ter dado início ao processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Ao criticar a decisão do STF que o afastou do mandato, Cunha afirma que somente sua renúncia poderia por fim à instabilidade política no país. A exemplo do que foi sua gestão à frente da Casa, Cunha caiu atirando: disse que muito se orgulha de ter dado início ao processo que "colocou fim a um governo que, além de ter praticado crime de responsabilidade, era inoperante e envolvido com atividades irregulares". Ele afirmou que seu gesto nunca será esquecido e que a "história fará justiça a seu ato de coragem". O peemedebista ainda se referiu à gestão da petista como "criminosa e desastrada".
Notabilizado pela frieza com que conduzia votações espinhosas e encarava críticas de adversários, Cunha emocionou-se ao agradecer a Deus, a aliados e a sua família pelo apoio "no meio dessa perseguição política". "Quero reiterar que comprovarei minha inocência", afirmou.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
Na Folha: Cunha quer aliado no comando da Câmara para impedir cassação
Com a renúncia à presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pretende ter um aliado comandando a Casa durante sessão em que será votado o seu processo de cassação, já que Waldir Maranhão (PP-MA), que ocupa o cargo interinamente, rompeu com ele havia algum tempo.
O peemedebista anunciou sua saída da presidência da Câmara nesta quinta-feira (7) em uma coletiva de imprensa, durante a qual chorou. Ele disse que está "pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment" da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Agora, a Câmara tem cinco sessões para realizar novas eleições para o cargo. Cunha estava afastado desde o dia 5 de maio, por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Com a renúncia, Cunha acredita que pode tentar reverter votos na Comissão de Constituição e Justiça para fazer o caso voltar ao Conselho de Ética e, quem sabe, salvar seu mandato.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.
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