Suíno Vivo: Baixas são registradas em MG e PR nesta 3ª feira; SP trabalha sem referência de negócios
O mercado de suíno vivo continua registrando baixas neste início de mês. Nesta terça-feira (05) as cotações voltaram a ceder em Minas Gerais e Paraná, enquanto que em São Paulo não há referência de negócios.No último fechamento, O Rio Grande do Sul já havia registrado recuo na semana.
Segundo informações da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), a reunião da bolsa de suínos definiu preços em R$ 4,50 pelo quilo do vivo, que tem validade até a próxima segunda-feira. O valor está R$ 0,10 abaixo a referência anterior. “Em Minas o mercado está controlado, equilibrado, mas o que está havendo é uma super oferta do Mato Grosso e do Paraná”, explica o presidente da Associação, Antônio Ferraz.
No Paraná, as cotações cederam 0,32 nos útlimos dias, em que a bolsa de suínos definiu referência em R$ 3,56/kg. Na semana anterior, os negócios estavam em torno de R$ 3,88/kg, após um período sem definição por parte da bolsa do estado.
Em São Paulo, o cenário é ainda mais crítico, pois não há referência para o mercado. Segundo o presidente da APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos), Valdomiro Ferreira, devido ao desequilíbrio nos últimos dias não foi possível chegar a um resultado. Uma nova definição pode ocorrer nos próximos dias.
“Não conseguimos chegar a um consenso de referência. Há uma distorção de preços tanto do animal vivo quanto do abate e isso fez com que não houvesse uma equação”, conta Ferreira Júnior.
Apesar disto, a Scot Consultoria explica que houve uma melhora no poder de compra do suinocultor paulista, devido ao recuo de preços para o milho. "Atualmente, em Campinas (SP), o produtor compra 5,62 quilos de milho com um quilo de suíno. Há uma semana, essa relação era de 5,29, melhora de 6,3% no período", explica a consultoria.
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