Suíno Vivo: Cotações seguem em recuperação e Mato Grosso registra alta nesta 5ª feira
As cotações para o suíno vivo voltaram a registrar alta nesta quinta-feira (16), após encerram o último fechamento com estabilidade de preços. Em Mato Grosso, houve reajuste na referência de negócios, seguindo as demais praças de comercialização que já registraram aumento. Com isso, a cotação passa de R$ 3,13/kg para R$ 3,31/kg – segundo informações da Acrismat (Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso).
A tendência de alta continua para o mercado de suínos, segundo informa o boletim do Cepea (Centro de Estudos Avançados e Economia Aplicada). Os números positivos de exportação, enxugamento da oferta interna e a demanda aquecida têm feito com que os preços reajam positivamente.
“Além disso, os elevados patamares dos insumos (como milho e farelo de soja), a recente diminuição na oferta de animais para abate e a reação da demanda interna (fortalecida pelo frio) também influenciam as altas”, explica o Centro.
Apesar do bom desempenho de preços nas últimas semanas, suinocultores ainda estão trabalhando com margens apertadas e até mesmo negativas, devido ao aumento nos custos de produção. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra, explica que o cenário é preocupante, que além dos altos preços praticados para o milho, ainda há o grande problema na escassez da oferta.
Porém, o presidente acredita que com o avanço da colheita da safrinha – mesmo com problemas de quebra da safra – deve trazer melhora significativa para o cenário. Ainda aponta que o setor precisa começar a antecipar compras e evitar um novo colapso.
» Confira a entrevista na íntegra com o presidente da ABPA, Francisco Turra
IBGE
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) também divulgou os números de abates do primeiro trimestre do ano para os suínos. Foram abatidos 883,55 mil cabeças no período, registrando uma ligeira queda em relação aos últimos três meses de 2015 – de1,5%.
Por outro lado, há um aumento expressivo na comparação anual, com uma diferença positiva de 9,6%. Santa Catarina segue como o estado com maior número de abates, seguido por Rio Grande do Sul e Paraná.
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