Milho: Colheita da 2ª safra se inicia e comprador pressiona cotação, aponta Cepea
As incertezas quanto ao tamanho da segunda safra de milho no Brasil continuam, já que o clima não tem amenizado a situação das lavouras. Assim, os preços do milho ainda estão em alta no Brasil e a disputa pelo produto disponível está acirrada em diferentes regiões do País.
Na sexta-feira, 27, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) fechou a R$ 52,97/saca de 60 kg, ligeiro aumento de 0,1% em relação ao dia 20 e de 8,9% frente ao encerramento de abril. Apesar da pouca disponibilidade e da disputa pelo cereal observada em algumas regiões, no geral, compradores já se mostram reticentes em aceitar os atuais patamares, afirmando ter dificuldades no repasse das altas. O cenário mais delicado verifica-se nos setores de aves e suínos, que são os maiores consumidores de milho.
Avicultores e suinocultores relatam que o atual valor do milho inviabiliza a atividade – alguns já teriam abandonado o setor. Com isso, compradores vêm elevando a pressão sobre os preços, atentos ao início da colheita da segunda safra e ao volume de milho que vem sendo importado.
1 comentário
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Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR
Depois de um mês de seca em abril, a situação no oeste paranaense agora é outra. Nem fechamos o mês de maio e tivemos, no acumulado, mais de 300 mm de chuva, acompanhadas de baixas temperaturas... Já estamos com bastante atraso na colheita do milho e aqueles que colheram tiraram o produto do campo com umidades superiores a 30%, gerando descontos para o produtor e custos para as unidades armazenadoras. Para os próximos 15 dias, a previsão é de 11 dias de chuva e 4 dias nublados, com baixas temperaturas. Essa situação, além do atraso na colheita, também vai ter consequências nas lavouras mais atrasadas, em fase de enchimento de grãos. Mesmo sem geadas, as baixas temperaturas, a baixa luminosidade e o excesso de umidade comprometem a produtividade diretamente, através da redução da fotossíntese e da atividade metabólica das plantas e indiretamente através da ocorrência de doenças fúngicas, além da perda de qualidade nos grãos. É uma situação que ainda não foi comentada neste espaço, mas que é preocupante e terá reflexos diretos no já complicado mercado de milho.
PLANTAR MENOS, COM O MAXIMO DE RECURSOS PROPRIOS E NADA DE QUERER PRODUZIR MUITO. O RESULTDO VAI VIR RAPIDO
E" ISSO AI !! Plantar menos talvez seja reduzir a safrinha ao minimo, muito sujeita a imprevistos, e baixa rentabilidade.
Meu raciocínio não consegue pensar em plantar menos e produzir menos, acredito que produtor deva ponderar oque é investimento que retorna, do que perfumaria onde se investe e não ve produção, minha lavoura pegou 33 dias de seca, e eu pelo excesso de chuva não pude fazer aplicação de nitrogenio em parte por clima, hoje eu vou aonde tem investimento maior de cobertura da onde não tem, eu consigo perceber a diferença de uma lavoura de ponta, produtor tem que aprender a comercializar, se tu não tem como guardar produto para entre safra porque ta com endividamento muito grande, diminua a lavoura, porque o real lucro está em produzir forma estavél e comercializar muito bem sua safra, ano passado minha região vendemos milho desde 16,50 até alguns 45,00 ou 48,00 e ai vamos deixar de plantar ou explorar épocas de melhores preços???
Só lembrando que as chuvas foram até vT no milho ou seja pré-penduamento, depois os 33 dias de secas...
ALVARO -- SIM Senhor !! o agricultor precisa aprender a nao se endividadar demais e dispor de lugar para armazenar.