Suíno Vivo: SP e MG seguem tendência e registram alta nesta 3ª feira
As cotações do suíno vivo no mercado independente de São Paulo e Minas Gerais registraram alta no fechamento desta terça-feira (24). Embora trabalhando no vermelho, as valorizações das últimas semanas trazem expectativas positivas para os suinocultores do país.
A reação tem sido motivada pelo aumento da procura e enxugamento na oferta.
Segundo a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) a referência para a semana está em R$ 73,00 a R$ 75,00/@, que representam respectivamente R$ 3,89 a R$ 4,00/kg vivo. Esse novo patamar representa um ganho de R$ 8,00 a R$ 10,00 por arroba em relação ao preço praticado na semana passada.
Ainda assim, o presidente da Associação, Valdomiro Ferreira Júnior, ressalta que “o custo do produtor paulista é de R$ 85, equivalente a R$ 4,53/kg - custo este considerando o milho de R$ 53/saca de 60 Kg e farelo de soja de R$ 1.500, t/Campinas”, aponta. Portanto, “mesmo com os preços sendo reanimados essa semana, os suinocultores continuam perdendo”, conclui.
Em Minas Gerais a pesquisa MERCOMINAS apontou um cenário positivo para comercialização, sugerindo o preço de referência para essa semana em R$ 3,90/kg, alta de R$ 0,40 por quilo do animal vivo.
De acordo com o alerta de mercado do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) "a recuperação dos preços do animal vivo tem sido verificada em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea – sendo as maiores altas registradas no estado de São Paulo. No atacado da Grande São Paulo, os preços das carcaças comum e especial também reagiram, retornando aos patamares nominais de fevereiro", destaca.
Na segunda-feira foi à vez do Rio Grande do Sul e Paraná aumentarem o valor de referência. No mercado gaúcho, a bolsa de suínos da Acsurs (Associação dos Criadores e Suínos do Rio Grande do Sul), informou alta de R$ 0,14 na referência da semana, passando de R$ 3,30/kg para R$ 3,44/kg. Essa é a terceira valorização semanal, após um longo período de queda.
No Paraná o avanço foi de R$ 0,02 no quilo do animal vivo, conforme indicou a APS (Associação Paranaense de Suínos). Assim, a referência semanal saiu de R$ 2,81/kg para R$ 2,83/kg.
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