Produtores de Santa Rosa Del Monday (PY) finalizam a colheita da safrinha de soja e preços estão próximos de US$ 19/sc

Publicado em 17/05/2016 10:36
Rendimento médio das lavouras deve ficar entre 2.500 mil quilos a 2.600 mil quilos por hectare. Veranico de abril também afetou a produtividade das áreas. Apesar da melhora nas cotações, grande parte dos produtores negociou a produção com valores ao redor de US$ 16/sc. No caso do milho, perspectiva é melhor com possibilidade de exportação do grão para o Brasil.

Em Santa Rosa Del Monday, no Paraguai, os produtores rurais estão finalizando a colheita da safrinha de soja. E, assim como aconteceu no Brasil, o clima mais seco observado ao longo de abril também afetou a produtividade das lavouras. Por enquanto, a perspectiva é que sejam colhidas entre 2.500 mil a 2.600 mil quilos por hectare.

“O veranico registrado no final do ciclo comprometeu o rendimento das plantações. Precisamos esperar a finalização da colheita para ter um número concreto a respeito da produtividade. Porém, as perdas não devem ser tão elevadas quanto às registradas nas lavouras brasileiras”, explica o produtor rural da região, Márcio Giordani Mattei.

Em relação às pragas e doenças, o agricultor ressalta que a situação foi um pouco mais tranquila nessa temporada. “Inclusive, a ferrugem foi mais fácil controlar na safrinha do que na safra normal. No caso das pragas, a situação foi mais tranquila nessa safra”, completa.

Paralelamente, os preços pagos aos produtores estão mais altos. Com a recente subida nas cotações na Bolsa de Chicago (CBOT), que retomaram o patamar de US$ 10,00 por bushel, os valores subiram de US$ 16,00/saca, para algo entre US$ 19,00 a US$ 20,00 a saca. “O problema é que grande parte dos produtores, mais de 80%, venderam o produto com valores mais baixos. Não sobra dinheiro, temos margens ajustadas”, pondera Mattei.

Milho safrinha

Para a safrinha, os produtores paraguaios estão mais otimistas em meio às possibilidades de exportação do milho para o Brasil. “Depois de muitos anos amargando prejuízos, temos uma perspectiva melhor para essa safrinha”, diz.

Ainda assim, os agricultores estão um pouco cautelosos, já que preferem ter certeza sobre a qualidade do produto a ser colhido. Em anos anteriores, os produtores registraram prejuízos, uma vez que no momento da colheita as chuvas comprometeram a qualidade do cereal.

“Se chover, o milho pode brotar e afeta a qualidade do produto. Já os preços estão próximos de US$ 140,00 a US$ 160,00 a tonelada do produto. São valores que deixarão menos contas para os produtores pagarem”, destaca Mattei.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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