Informalidade ainda é maior problema nas lavouras de café em MG, diz MTE

Publicado em 13/05/2016 10:26

Toda história tem dois lados, mas na cafeicultura do Sul de Minas, ela se divide em vários. Em um deles está Gonçalo, Elizabeth, Ronaldo e tantos outros. Eles trabalham nas lavouras de café da região e quase não sabem o que é ter vida com direitos pagos. Somam relatos, ainda, de trabalho degradante e até análogos à escravidão. De outro há produtores rurais que convivem há séculos com a cultura da informalidade, alguns da exploração, cooperativas sem mecanismos para impedir situações ilegais e instituições governamentais que não conseguem mudar esse panorama.

O tema veio à tona na imprensa internacional após a ONG dinamarquesa Danwatch publicar um relatório denunciando situações análogas à escravidão em propriedades rurais da região que exportavam café para duas multinacionais alimentícias de alcance mundial. As fiscalizações que a ONG acompanhou aconteceram em agosto de 2015 em duas fazendas de Carmo de Minas (MG).

Leia a notícia na íntegra no site G1-Sul de Minas.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
G1-Sul de Minas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    A Justiça do Trabalho foi instituida em 1964 e MG vive há séculos com a cultura da informalidade. O pior é não admitir que a formalização do trabalho é boa somente para o governo, que fatura bilhões com a regulamentação..., para o trabalhador ela significa apenas desemprego e miséria.

    1
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Não devemos nos esquecer que o mercado do café como das outras commodities são regidas pela lei do livre mercado e, os produtores dessas commodities são tomadores de preços; desde dos insumos para a produção ao produto final (café). Ocorre que vários insumos são ofertados por oligopólios e os compradores do produto final, também são oligopólios. Minas Gerais, tornou-se o maior produtor de café do país após a ocorrência de dois eventos relevantes. A geada de 1975 que varreu os cafezais no Paraná e a ilusão da estabilidade da moeda pelo Plano Cruzado em 1985. Os cafeicultores do Sul do país descobriram as terras baratas do cerrado de Minas, onde a mecanização era um fator para redução de custos. Nesta época foi ampliada fortemente a implantação de lavouras cafeeiras nos cerrados mineiros, mas em 1989 o governo Collor extinguiu o IBC e sua política de paridade do valor de US$ 120,00/ saco de café beneficiado. Em pouco tempo o valor caiu para algo em torno de US$ 35,00, foi o caos. Atualmente vemos os custos de produção muitos próximos do valor de venda ou superiores e, quando isso ocorre o produtor, para se manter "vivo" usa as armas que ele tem à disposição, no caso deixa de pagar os altos impostos e taxas cobrados das operações onde se usa a mão de obra. Digo altos, pois onde falta dinheiro qualquer valor é exorbitante !!!

      0