Produção de frango depende de logística para seguir crescendo
Até 2021, a carne de frango deve superar a suína em volume de produção e, consequentemente, em consumo no mundo. Até 2025, a avicultura brasileira deve crescer quase 35% e passar a exportar 40% mais em comparação a 2015. Todas as projeções de mercado, no entanto, dependem de um fator decisivo: o desenvolvimento logístico do país. As incursões a campo deram origem ao relatório técnico da Expedição Avicultura 2015.
Na avaliação do gerente do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo e coordenador da Expedição, Giovani Ferreira, o Brasil deve se consolidar ainda mais como referência mundial em sanidade, mas vai precisar investir em logística, melhorar estradas, ferrovias e estruturas portuárias para continuar em expansão.
“A logística foi fundamental para o desenvolvimento da avicultura brasileira e continua sendo condição de crescimento para o setor. A produção de frango está concentrada no Sul do país, mas os consumidores também estão no Norte”. O acesso do Sul ao milho e a soja produzidos no Cerrado também esbarra em problemas com transporte. A construção da “Rodovia do Frango” que pretende ligar o município da Lapa (PR) a Chapecó (SC), ou o projeto da “Ferrovia do Frango” que conectaria o Oeste de Santa Catarina à Ferrovia Norte-Sul, são apontados como alternativas para o setor.
Na opinião do presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, o Brasil precisa transformar também a logística e as estradas, que servem à avicultura, em referência, como é o setor avícola nacional. “Cada dia que passa, estamos aumentando nosso fluxo de cargas nas estradas, seja férrea ou rodoviária, e para atender essa demanda, precisamos de melhorias, principalmente naqueles pontos de gargalos” completa.
Em sua terceira edição, a Expedição Avicultura visitou os três principais estados produtores de frango do país – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram responsáveis, em 2015, por 61% da produção e 75% das exportações nacionais. Em dois meses de trabalho, a equipe de técnicos e jornalistas percorreu mais de 5 mil quilômetros por estradas utilizadas para o transporte da proteína, visitou 19 cidades, dois portos, além de inúmeras indústrias, aviários, incubatórios, centros de treinamento e terminais logísticos.
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