Feijão: Com consolidação das perdas em várias regiões os preços devem subir
No Paraná, o primeiro problema foi estiagem, depois geada e, agora, chuva.
Tem todo o tipo de comentário dos produtores, desde lavouras 100% perdidas até as que renderam, no sudoeste do Paraná, entre 10 e 12 sacos por hectare. Os preços ontem ficaram estáveis, entre R$ 230,00/240,00, com produtores esperando parar de chover para voltar a colher.
No Mato Grosso, ocorreram poucos negócios, mas preços firmes, entre R$ 240,00/260,00, com comentários de mais de 70% de lavouras perdidas.
O sul de Minas tem regiões de lavouras menores que vão colher a mão, pois se colher com máquina não sobra nada.
Estamos entrando no pior momento de vendas do mês, em pleno pico de colheita da segunda safra. Ainda assim, o feijão carioca mantém cotações altas.
O varejo não estoca, vai de grão em grão no esquema "vendeu, comprou" e o consumidor segue pagando uma média de R$ 7,00 por quilo. E vai pagar mais? Provavelmente sim, pois o preço é que vai fazer o consumo se adaptar à oferta na marra.
Em São Paulo, no Brás, hoje houve oferta de 13.000 sacas, com sobras de 3.000. Os preços vão desde R$ 250,00 para nota 8 até R$ 265,00 para nota 9/9,5.
Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE
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