Frango: Mercado tem mais um dia de estabilidade nesta 4ª; MG continua com preço próximo de R$ 3/kg
O mercado do frango vivo fechou estável nas praças de comercialização verificadas pelo Notícias Agrícolas nesta quarta-feira (11), após as oscilações registradas na semana passada, antevéspera do Dia da Mães. Ainda assim, segundo sites especializados, fatores altistas devem continuar dando suporte às cotações do animal no Brasil.
O estado de Minas Gerais segue com o preço mais alto do frango in natura, a R$ 2,95/kg. No Paraná, o animal é entregue por R$ 2,56/kg e em São Paulo por R$ 2,50/kg, enquanto que em Santa Catarina está cotado na casa de R$ 2,40, a R$ 2,46/kg.
O estado mineiro segue com preços mais altos para o frango vivo com a demanda mais aquecida pelo produto. No entanto, em São Paulo, os preços estão mais baixos por conta de um desequilíbrio maior entre oferta e procura pelo produto. A praça paulista tem cotação sustentada em cerca de R$ 2,50/kg desde abril e é pouco provável que esse cenário apresente mudanças ainda neste mês. As informações são do AviSite.
Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP), além de ser início de mês, quando a demanda doméstica costuma aumentar, a carne de frango está competitiva frente às suas substitutas (bovina e suína).
Além disso, o preço do milho, um dos principais grãos que compõe a alimentação do frango segue alto no Brasil. Com isso, os custos de produção do avicultor têm ficado altos, reduzindo margens de lucro do setor. Na sexta-feira (6), a cotação do cereal atingiu o maior patamar nominal já registrado desde 2004 pelo Cepea, a R$ 50,01 a saca de 60 kg.
As exportações de frango in natura foram menores na primeira semana de maio em relação a março e abril, levando em conta apenas a média diária. No entanto, esses números não devem apresentar à frente um retrocesso significativo, uma vez que maio corrente tem um dia útil a mais. Em abril, os embarques foram, em média, 18,93 mil toneladas dia contra os 16,32 mil t/dia – uma queda de 14%.
Em abril, as exportações do animal totalizaram 378,67 mil toneladas, com uma alta de 2,7% em relação a março e 25,7% mais alta que abril de 2015. A quantidade embarcada no primeiro quadrimestre do ano é a maior desde 2003, início da série histórica da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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