Novo fungicida protetor da UPL possui em sua formulação um produto sistêmico para o controle da ferrugem asiática

Publicado em 10/05/2016 12:34
Unizeb Glory é a segunda geração de produtos protetores para ser utilizado no manejo de controle da ferrugem asiática na soja

Entre os problemas que afetam a produção de soja no Brasil, a ferrugem asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, têm causado enormes danos produtivos e econômicos nas regiões produtoras do país.

O controle químico da ferrugem teve início com a epidemia a partir da safra agrícola de 2002/03, período em que vários fungicidas foram utilizados, uns de curta e outros de longa duração, permanecendo em uso até hoje.

Com o passar dos anos tal situação de aplicação constante dos mesmos princípios ativos, vem resultando em falha no controle. De acordo com Consórcio Antiferrugem inicialmente os produtos sistêmicos apresentavam de 70% a 80% de eficácia no combate a doença, no entanto, desde 2014 as eficiências desses produtos caíram 30% a 20%.

Nos últimos anos pesquisas apontaram um novo grupo de fungicidas que reduz a causa de resistência. Os protetores, como são chamados, possuem ação multissitio agindo em diversos pontos do fungo e diminuindo a chance de desenvolvimento de grupos resistentes.

Esses fungicidas, no entanto, devem ser associados aos produtos sistêmicos, potencializando sua ação e garantindo melhora na produtividade das plantas.

Para facilitar a aplicação e os custos das aplicações, a UPL Brasil lançou o primeiro fungicida protetor registrado para os cultivos de soja, milho e algodão, já com um produto sistêmico associado.

De acordo com o professor da UFRRJ, Luiz Antônio Siqueira Azevedo, o novo Unizeb Glory "representa um grande avanço para as culturas e, na soja é recomendado de forma preventiva a partir do estagio vegetativo V8", explica.

Segundo ele, áreas experimentais em todo o país apontaram um incremento de até 5 sacas de soja, por hectare, devido a potencialização dos produtos sistêmicos e o maior controle sobre a doença.

"Os fungicidas sistêmicos possuem modo de ação único, então basta apenas o fungo criar uma mutação para desenvolver a resistência. Já os protetores não, eles agem em diversos mecanismos dificultando a adaptação, por isso a utilização conjunta permite uma flexibilidade maior de controle", ressalta Azevedo.

Além disso, a UPL desenvolveu a formulação GRDA que possuem componentes adesivos capazes de aumentar a aderência do produtor às plantas, impedindo que ele seja eliminado através da exposição a chuvas.

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Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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