Café: Ainda com suporte do financeiro, Bolsa de Nova York estende ganhos da sessão anterior nesta tarde de 5ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta acima de 50 pontos nesta tarde de quinta-feira (5) e estendem os ganhos da sessão anterior, após duas quedas consecutivas. Com esses recentes ganhos, o mercado já recupera o patamar de US$ 1,20 por libra-peso que perdido nos últimos dias em meio ao otimismo dos operadores em relação à safra 2016/17 do Brasil.
Às 12h32, o vencimento julho/16 anotava 120,35 cents/lb com avanço de 65 pontos, o setembro/16 operava com 122,10 cents/lb e 55 pontos de alta. O contrato dezembro/16 tinha 124,65 cents/lb com 50 pontos positivos, enquanto o março/16 registrava 127,20 cents/lb com 45 pontos positivos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, apesar do campo positivo durante as primeiras horas de trabalho nesta quinta-feira, as bolsas para o café estão lentas e recompras de fundos são registradas.
Além disso, o financeiro também contribui para o tom positivo das cotações. As informações são de agências internacionais. Por volta das 12h20, o dólar comercial recuava 0,10%, cotado a R$ 3,5385 na venda repercutindo a melhora nos preços do petróleo e a ausência da atuação do Banco Central no câmbio.
Na véspera, a divisa americana também trabalhou no vermelho, após registrar valorização de quase 4% nas últimas duas sessões. Com o dólar mais baixo em relação ao real, as exportações da commodity tendem a recuar e os preços futuros esboçam alta. Operadores afirmam que a tendência para os próximos dias é mesmo da moeda estrangeira mais baixa que o real por conta da instabilidade política vivida no Brasil.
Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café seguem lentos com retração da parte vendedora e da compradora. O produtor está mais atento à colheita e não quer negociar sua produção pelos atuais patamares. Na quarta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 453,06 com queda de 0,19%.
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