Feijão: Mercado tem oferta baixa, mas não o suficiente para elevar os preços
Todos os indicativos no mercado da manhã de ontem apontavam para uma desvalorização, ainda que pequena, da saca comercializada do Feijão entre nota oito e nota nove.
No entanto, por volta das 10h da manhã começaram a ser confirmadas as previsões da meteorologia de que teremos, nesta semana, chuvas e, logo em seguida, uma forte onda de frio que poderá trazer geadas, principalmente na região sul do Paraná. Lembrando que esta é uma semana em que teoricamente os compradores deverão estar mais presentes no mercado, a tendência foi mudando para neutra, ou seja, a maioria dos operadores acabou entendendo que o mercado não tem oferta suficiente para baixar o preço, nem também para elevá-lo imediatamente.
Os preços praticados, sejam por volta dos R$ 250,00 / R$ 260,00 em Goiás e em Minas ou no Paraná entre R$ 220,00 e R$ 230,00, acabaram registrando um fato raro na comercialização recente do Feijão. O fato é que a diferença entre o Feijão comercial, por exemplo, nota oito ou oito e meio, e um Feijão nota nove, que pode ser considerado extra, atualmente acaba ficando entre R$ 5,00 / 10,00 por saco de 60 quilos. Esta pequena diferença se deve ao fato de que há uma grande procura por qualquer Feijão que seja pelo menos um pouco mais barato e uma pequena oferta deste padrão de mercadoria. Um alerta por parte de um experiente empacotador que atua no mercado há mais de 40 anos é que jamais, no final do mês de abril, se viu um mercado com tão poucas possibilidades de abastecimento.
Em São Paulo, no atacado do Brás, houve oferta de 15.000 sacas e sobravam, às 7h30, 10.000 sacas. Os preços praticados foram R$ 245,00 para o nota 9,5/9,0 R$ 235,00 para o nota 8,5 e R$ 220,00 para o nota 8. Consulte os preços em detalhes no PNF.
Para saber mais sobre o mercado do feijão acesse o site do IBRAFE
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