Milho: Com suporte das vendas semanais, preços ampliam ganhos em Chicago nesta 5ª feira
Ao longo do pregão desta quinta-feira (7), as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 2,00 e 3,00 pontos, por volta das 12h49 (horário de Brasília). O vencimento maio/16 era cotado a US$ 3,60 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,58 por bushel.
Segundo informações reportadas pelo site internacional Pro Farmer, os futuros da commodity encontram suporte nos números de vendas para exportação divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na semana encerrada em 31 de março, as vendas de milho somaram 1.120,3 milhão de toneladas. O volume ficou dentro das expectativas dos participantes do mercado entre 800 mil a 1,2 milhão de toneladas.
Ao todo, 945,2 mil toneladas são da safra 2015/16 e o restante, de 175,1 mil toneladas, da temporada 2016/17. No acumulado do ciclo, as vendas norte-americanas do grão totalizam 31.823,7 milhões de toneladas, 14% a menos do que o registrado no mesmo período do ano anterior.
Ainda hoje, o USDA também reportou a venda de 145,544 mil toneladas de milho ao Japão. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2015/16.
Paralelamente, a safra norte-americana começa a ganhar a atenção dos investidores. Por enquanto, as previsões climáticas indicam tempo mais frio no Centro-Oeste do país na próxima semana, o que pode retardar o início do plantio de primavera, conforme informações reportadas pelo site Farm Futures.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira as cotações do milho também trabalham do lado positivo da tabela. Perto das 12h52 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam ganhos de mais de 1%. O contrato maio/16 era cotado a R$ 46,45 a saca, já o vencimento setembro/16, referência para a safrinha de milho, era negociado a R$ 36,40 a saca.
A movimentação positiva é decorrente da forte alta registrada no câmbio. Perto das 12h40 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,6978, com ganho de 1,44%. De acordo com dados divulgados pelo site G1, o câmbio encontra sustentação no cenário político do país frente ao cenário externo desfavorável.
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