Clima desafia alta produtividade da soja, alerta Aprosoja Brasil
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul estão na lista de Estados que terão suas produtividades desafiadas pelo clima. A avaliação é da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), que alerta sobre a possibilidade de os resultados da safra 2015/16 não corresponderem às estimativas, devido ao excesso de chuvas no momento da colheita e os veranicos no desenvolvimento da safra.
O presidente Associação, Almir Dalpasquale, não descarta quebra de safra em algumas regiões. “Consideramos ideal o volume entorno de 1.200 milímetros para todo o ciclo. Percebemos que esse índice foi ultrapassado já em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, por exemplo, onde já atingiu 2.500 milímetros, prejudicando parte da colheita. Tínhamos um cenário ideal para uma safra impecável de novos recordes, mas no momento estamos dependentes da situação climática”, alerta Dalpasquale.
Referindo-se ao Rio Grande do Sul, o presidente tem a expectativa de que as chuvas diminuam para completar uma safra pujante. Já na Bahia, o cenário é de precipitações em momentos não favoráveis para a safra. “Veranico na época de desenvolvimento dos grãos e chuvas no fim do ciclo. Esse é o desenho de uma safra não muito desejada e que pode impedir altas produtividades, mas ainda estamos muito otimistas”, afirma o representante dos agricultores.
Assim como Dalpasquale, o agricultor Rui Luiz Gaio, de Correntina (BA), mantém o otimismo. Ele venceu no ano passado na categoria Norte/Nordeste o Desafio de Máxima Produtividade da Soja, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Colheu 112,44 sacas por hectare na área inscrita e quer repetir o feito em 2016. “Superamos a média regional em 64 sacas. Neste ano investimos mais e inscrevemos três áreas com o objetivo de manter o título de maior produtividade da região, e ainda aplicamos técnicas que estimulam a produtividade na área comercial. Agora é aguardar a contribuição do clima”, pontua ao destacar que a colheita está atrasada na região.
Independente da seca, que adiou a colheita para o fim de março, Gaio conta que os custos serão semelhantes ao praticado na safra anterior. Os investimentos da área inscrita no Desafio do CESB foram de R$ 475, superior ao da área comercial, e os lucros acompanharam, atingindo a cifra de R$ 1.901,64 acima da área que obteve menor investimento.Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul estão na lista de Estados que terão suas produtividades desafiadas pelo clima. A avaliação é da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), que alerta sobre a possibilidade de os resultados da safra 2015/16 não corresponderem às estimativas, devido ao excesso de chuvas no momento da colheita e os veranicos no desenvolvimento da safra.
O presidente Associação, Almir Dalpasquale, não descarta quebra de safra em algumas regiões. “Consideramos ideal o volume entorno de 1.200 milímetros para todo o ciclo. Percebemos que esse índice foi ultrapassado já em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, por exemplo, onde já atingiu 2.500 milímetros, prejudicando parte da colheita. Tínhamos um cenário ideal para uma safra impecável de novos recordes, mas no momento estamos dependentes da situação climática”, alerta Dalpasquale.
Referindo-se ao Rio Grande do Sul, o presidente tem a expectativa de que as chuvas diminuam para completar uma safra pujante. Já na Bahia, o cenário é de precipitações em momentos não favoráveis para a safra. “Veranico na época de desenvolvimento dos grãos e chuvas no fim do ciclo. Esse é o desenho de uma safra não muito desejada e que pode impedir altas produtividades, mas ainda estamos muito otimistas”, afirma o representante dos agricultores.
Assim como Dalpasquale, o agricultor Rui Luiz Gaio, de Correntina (BA), mantém o otimismo. Ele venceu no ano passado na categoria Norte/Nordeste o Desafio de Máxima Produtividade da Soja, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Colheu 112,44 sacas por hectare na área inscrita e quer repetir o feito em 2016. “Superamos a média regional em 64 sacas. Neste ano investimos mais e inscrevemos três áreas com o objetivo de manter o título de maior produtividade da região, e ainda aplicamos técnicas que estimulam a produtividade na área comercial. Agora é aguardar a contribuição do clima”, pontua ao destacar que a colheita está atrasada na região.
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