Com fundos de volta ao mercado, soja intensifica ganhos em Chicago na tarde desta 3ª

Publicado em 22/03/2016 13:18

Os fundos parecem ter voltado mesmo ao mercado da soja e os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago renovam suas máximas na sessão desta terça-feira (22). As posições mais negociadas chegaram a subir mais de 10 pontos e, por volta de 12h50 (horário de Brasília), os ganhos variavam entre 8,50 e 9 pontos, com os contratos agosto e setembro/26 já buscando os US$ 9,20 por bushel. 

"O mercado Agrícola opera em alta por preocupações climáticas para o próximo final de semana devido a uma onda de frio nas lavouras de trigo e a expectativa de que os fundos voltem a atuar na compra de commodities", explicam os analistas da Agrinvest Commodities.

O mercado internacional de grãos já começa a dar mais espaço às incertezas pelas quais passará a nova safra dos Estados Unidos, principalmente no cenário climático. A maior dúvida, neste momento, vem a possibilidade de o El Niño se converter em um La Niña e de que forma irá impactar sobre o Meio-Oeste. E há ainda a perspectiva de um recuo da área cultivada com soja no país nesta nova temporada, o que também começa a ser considerado pelos traders. 

Há também, ainda de acordo com a Agrinvest, uma melhora da demanda internacional pela soja norte-americana que atua como outro fator de estímulo às cotações na CBOT. A China, maior consumidora mundial da commodity, adquiriu de dois a quatro navios de soja dos EUA nos últimos dias, com embarques previstos para setembro e outubro, e o mercado em Chicago, que precisava de novidades, recebeu bem a notícia. 

"A soja sobe nesta terça-feira com a cobertura de posições por parte dos fundos", explica o analista sênior do portal Farm Futures, Bryce Knorr. 

Complementando o quadro positivo para a soja em grão, os futuros do óleo negociados na Bolsa de Chicago também sobem nesta terça-feira, motivados ainda pela firmeza no mercado do óleo de palma. Na bolsa de Dalian, os futuros do concorrente do óleo da soja subiram e, como relata a Agrinvest, se aproximaram das máximade julho do ano passado. 

"A preocupação de queda na produção de óleo de palma nos principais produtores globais, Indonésia e Malásia, continuam dando suporte aos preços", informam os analistas da consultoria.

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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