Milho: Com boas vendas semanais nos EUA, mercado volta a subir em Chicago na tarde desta 5ª
Após começar o dia testando algumas ligeiras quedas, os preços do milho voltaram a subir na Bolsa de Chicago no pregão desta quinta-feira (10). As cotações do cereal subiam, por volta de 12h40 (horário de Brasília), entre 1,75 e 2,75 pontos nas posições mais negociadas. Ao lado do grão, subiam ainda os preços do trigo na CBOT, que trabalhavam com altas de até 4,50 pontos.
Segundo explicam analistas internacionais, a baixa do dólar, o reajuste de posições e mais bons números vindos das exportações semanais norte-americanas divulgados hoje contribuem para esse avanço das cotações. O vencimento dezembro/16, por volta de 12h45, era cotado a US$ 3,80 por bushel.
De acordo com o reporte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), foram as vendas do cereal somaram 1.192,3 milhão de toneladas, sendo 1.172,3 milhão da safra 2015/16 - contra 1.097,6 milhão da semana anterior - e mais 20 mil da safra nova. As expectativas do mercado variavam entre 800 mil e 1,2 milhão de toneladas.
O maior comprador do grão norte-americano foi o México, com 339,1 mil toneladas do atual ano comercial. E desta temporada, as vendas acumuladas dos EUA já somam 28.996,3 milhões de toneladas, 20% a menos do que o registrado há um ano.
Ainda assim, faltam novidades consistentes para que esse mercado busque uma mudança de direção ou novos patamares de preços. Os negócios seguem caminhando de lado, com os especuladores ainda fora do mercado de commodities agrícolas.
BM&F
Na BM&F, os preços do milho também trabalhavam em alta na tarde desta quinta-feira. Os vencimentos março/16 e maio/16 seguiam acima dos R$ 44,00 por saca, subindo, respectivamente, 0,93% e 1,03%, enquanto o contrato setembro/16 era negociado a R$ 36,12, com ganho de 0,33%.
E as altas vinham mesmo com uma nova sessão de baixa para o dólar frente ao real, movimento que tem sido visto com frequência nos últimos dias no mercado futuro brasileiro.
Perto de 13h, a moeda norte-americana era negociada a R$ 3,67 e operava com baixa de 0,59%. A pressão maior sobre a divisa ainda vem dos desdobramentos da cena política do Brasil, com a novidade de mais denúncias pesando sobre o ex-presidente Lula, agora partindo do Ministério Público.
"O fator político é o grande direcionador da moeda e assim será por algum tempo", disse o economista da corretora Lerosa Investimentos Carlos Vieira à Reuters.
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