Milho: Na BM&F, mercado registra nova alta nesta 6ª feira e março/16 busca o patamar de R$ 44,00/sc
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam em alta nesta sexta-feira (26) e caminham para consolidar o 4º dia consecutivo de ganhos. Por volta das 12h52 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam valorizações entre 0,35% e 0,59%. O contrato março/16 era cotado a R$ 43,80 a saca e o maio/16 a R$ 41,24. O vencimento setembro/16, referência para a safrinha brasileira, era cotado a R$ 36,98 a saca. No Porto de Rio Grande, a referência é de R$ 42,80 a saca.
Novamente, a alta do dólar dá suporte aos preços na bolsa brasileira. Perto das 12h22 (horário de Brasília), o dólar subia 0,45%, cotado a R$ 3,9679 na venda. Durante o pregão, o câmbio já recuou e tocou o patamar de R$ 3,9306, pressionado pela alta nos preços do petróleo, expectativas de estímulos na China e dados fortes sobre e economia norte-americana.
Bolsa de Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento negativo no pregão desta sexta-feira (26). Por volta das 12h46 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 1,50 e 1,75 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,54 por bushel, enquanto o maio/16 era negociado a US$ 3,59 por bushel.
O mercado ainda segue muito atrelado as informações vindas do financeiro, conforme explicam os analistas. Ainda hoje, o Outlook Forum trouxe novas estimativas nada positivas para um mercado que carece de novos dados fundamentais. As projeções reportadas no fórum apostam em um crescimento expressivo dos estoques finais de milho na temporada 2016, para 50,22 milhões de toneladas, o maior dos últimos 12 anos.
Já a safra americana poderá totalizar 351,17 milhões de toneladas na safra 2016/17, enquanto a produtividade média deve ficar próxima de 177,8 sacas por hectare. Ainda ontem, as projeções divulgadas apontaram para uma área de 36,42 milhões de hectares para o cereal na nova safra.
Contudo, os analistas reforçam que o mercado segue atrelado às informações vindas do financeiro e que ainda há uma falta de informações fundamentais. Paralelamente, o andamento da safra da América do Sul também é observado pelos participantes do mercado, especialmente a da Argentina. As agências internacionais divulgaram nesta quinta-feira (25), que as chuvas ocasionadas pelo El Niño poderiam gerar inundações em áreas produtoras de soja e milho em março.
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