Em Ijuí (RS), cerca de 70% das lavouras de soja estão em fase de enchimento de grãos e produtores estão atentos ao clima

Publicado em 26/02/2016 10:44
Lavouras precisam de chuvas até 15 de março para garantir o desenvolvimento das plantas. Ainda assim, a perspectiva é de uma redução na produtividade das plantações devido ao excesso de chuvas no início da semeadura e o alagamento de muitas áreas. Preços da saca do grão giram em torno de R$ 70,00, mas já alcançaram o patamar de R$ 75,00.

Na região de Ijuí (RS), cerca de 70% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos e, com a safra ainda indefinida o clima se torna a principal preocupação dos produtores neste momento.

De acordo com o presidente do sindicato rural, Écio Luiz Eickoff, será preciso aguardar até o próximo dia 15 de março para que a produtividade das lavouras seja estabelecida. "Mas uma coisa é certa, nossa região sofreu muito e certamente não teremos uma produtividade muito alta neste amo", acrescenta.

Segundo ele, apesar do grande volume de chuvas que ocorreu em dezembro e inicio de janeiro, as precipitações começaram a diminuir neste mês, justamente em um momento essencial para definição da produtividade.

"Há previsão de chuvas para o final de semana, mas em pouco volume. E se não chover volumes interessantes nos próximos dias poderá complicar ainda mais as perdas", alerta Eickoff.

Em dezembro houve mais de 500 mm de chuvas, fazendo com as lavouras sofressem com alagamentos, erosão e perda de suplementação que foram levadas com as enxurradas. Esse cenário, já garantiu perdas da produção, e a preocupação é que o clima atrapalhe o desenvolvimento da cultura também em fevereiro.

Comercialização

Na região a saca da soja é comercializada a R$ 70,00 porém houve registro de negócios até R$ 75,00/sc em semanas anteriores. Eickoff alerta para os baixos preços praticados na Bolsa de Chicago, que só não trazem um cenário pior por conta do dólar que tem impulsionado as cotações no mercado interno.

"O que está mantendo o valor da soja hoje é a diferença cambial, agora nos corremos um risco muito serio de uma mudança na taxa cambial e, então teremos uma problema para comercialização", destaca Eickoff.

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Por:
Fernanda Custódio e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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