Milho: Mercado tem nova alta nesta 4ª feira e mar/16 se aproxima dos R$ 43,00 a saca na BM&F
Em mais um dia de valorização no dólar, as cotações negociadas na BM&F Bovespa trabalham em campo positivo no pregão desta quarta-feira (24). Por volta das 11h41 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam ganhos entre 0,06% e 0,88%. O vencimento março/16 era cotado próximo de R$ 43,00 a saca e o setembro/16 a R$ 36,36 a saca. Em Rio Grande, o preço subiu 0,45%, com a saca do grão a R$ 44,20.
Enquanto isso, a moeda norte-americana era cotada a R$ 4,0004 na venda, com ganho de 0,95%, perto das 12h (horário de Brasília). O câmbio sobe depois da Moody's tornar-se a terceira das principais agências de classificação de risco a retirar o setor de bom pagador internacional do Brasil.
Bolsa de Chicago
No mercado internacional, as cotações futuras do milho dão continuidade ao movimento negativo ao longo da sessão desta quarta-feira (24). Com isso, por volta das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam quedas entre 0,75 e 1,00 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,61 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,66 por bushel.
O mercado recua, apesar do anúncio de venda de 110 mil toneladas de milho para a Colômbia. A quantidade negociada deverá ser entregue na temporada 2015/16. Essa é a segunda venda divulgada pelo órgão essa semana para o país. Na última segunda-feira (22), foram comercializadas 100 mil toneladas do cereal.
Ainda nesta terça-feira, as cotações perderam mais de 5 pontos influenciados pela desvalorização nos preços do petróleo. No final da tarde de ontem, o petróleo perdia mais de 4,4%, com o barril cotado próximo de US$ 31,90. Os comentários do ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi, de que não cortará a produção por não confiar nos demais países produtores contribuíram para a queda nos valores.
Paralelamente, os participantes do mercado aguardam as informações do Outlook Forum, que será realizado nos dias 25 e 26 de fevereiro. Por enquanto, as apostas dos investidores é que haja um incremento na área cultivada com o cereal de 1,80% nesta temporada. Com isso, a área plantada deve passar de 35,61 milhões de hectares, da safra anterior, para 36,26 milhões de hectares.
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