Milho: Influenciados pelo câmbio, preços voltam a operar do lado negativo da tabela nesta 4ª feira na BM&F
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho voltaram a trabalhar do lado negativo da tabela nesta quarta-feira (17). As principais posições da commodity exibiam quedas entre 0,26% e 0,83%, por volta das 12h41 (horário de Brasília). O contrato março/16 perdeu o patamar de R$ 42,00 e era cotado a R$ 41,85 a saca, já o maio/16 era negociado a R$ 38,60 a saca.
Mais uma vez, as cotações do cereal acompanham a movimentação cambial. A moeda norte-americana era cotada a R$ 4,037 na venda, com queda de 0,82%, por volta das 11h50 (horário de Brasília). Segundo dados do site G1, o câmbio é pressionado pela recuperação registrada nos preços do petróleo, porém, os investidores continuam apreensivos com o cenário político e econômico do Brasil.
Bolsa de Chicago
Ao longo do pregão desta quarta-feira (17), as cotações futuras do milho continuam exibindo ligeiras movimentações na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 11h45 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam leves quedas entre 0,50 e 0,75 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,62 por bushel, já o contrato era negociado a US$ 3,67 por bushel.
O mercado voltou a trabalhar do lado negativo da tabela, depois dos ganhos registrados no dia anterior. "Os futuros dos grãos registram baixas modestas nesta quarta em um movimento de realização de lucros após o rally de ontem, e isso inclui a cobertura de posições pode parte dos traders no milho e no trigo, com algumas compras novas também na soja", afirmou Bryce Knorr, analista sênior de grãos do portal internacional Farm Futures.
Além disso, os rumores sobre as filas de navios esperando para carregar soja e milho nos portos brasileiros serviu de impulso aos preços no dia anterior. Somado a esse fator, o boletim de embarques semanais, do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrou uma melhora, ficando em 690,922 mil toneladas na semana encerrada no dia 11 de fevereiro e o anúncio da venda de 190 mil toneladas do grão para a Colômbia também contribuíram para dar o tom positivo aos negócios.
As especulações em relação à nova safra norte-americana continuam e os investidores aguardam os primeiros números oficiais a respeito da produção 2016/17. Pelo menos, por enquanto, os analistas ressaltam que não há informações fundamentais que possam modificar o cenário dos preços praticados no mercado internacional.
No caso da América do Sul, os participantes do mercado ainda acompanham as informações sobre o andamento das produções. "Na Argentina, clima tem sido muito próximo do ideal ultimamente para o milho e soja da safra de verão", informou o site internacional Agrimoney. E no Brasil, o tempo seco em algumas regiões tem permitido o avanço da colheita, ainda conforme dados do portal.
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