Boi Gordo: Em SP, ofertas de compra estão próximas de R$ 154/@, mostra análise do Haitong Bank
As ofertas de compra de boiadas estão mais próximas de R$154,00/@, à vista, em São Paulo (mesmo com poucos negócios). Além disto, as previsões meteorológicas mostram chuvas frequentes em parte das regiões produtoras do Centro-Sul, o que deve colaborar com o poder de barganha do pecuarista frente ao frigorífico em curto prazo.
Clique AQUI para conferir a íntegra da análise do Haitong Bank.
Boi Gordo: Oferta de animais esta baixa e indústrias ofertam preços acima da referência
Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria
Após a recente alta nas cotações da arroba em São Paulo, os preços estão firmes nesta terça.
A baixa oferta de boiadas no estado tem feito algumas indústrias comprarem bovinos em outros estados. Há ainda os frigoríficos que optam por diminuir o ritmo de abate, a fim de conter as valorizações.
Uma parte dos pecuaristas está retendo os animais à espera de valorização da arroba, e isso tem dificultado o alongamento das programações.
Nas praças de Barretos–SP e Araçatuba–SP o boi gordo está cotado em R$152,50/@ e R$153,00/@, à vista, respectivamente. Contudo, existem ofertas de compra acima da referência.
No oeste do Rio Grande do Sul a baixa oferta faz algumas indústrias ofertarem preços acima da referência, cotada em R$5,35/kg, à vista.
No mercado atacadista paulista, a carcaça de bovinos castrados está cotada em R$9,90/kg.
Frango Vivo: Mercado registra novas altas de preços em SP e MG nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
Novas altas de preços foram registradas para o frango vivo nesta terça-feira (16). Contrariando a expectativa do mercado, as praças de São Paulo e Minas Gerais tiveram o segundo aumento nas cotações, justamente na segunda quinzena do mês – quando o consumo é historicamente menor. Por outro lado, os preços médios pagos aos avicultores tiveram redução no Paraná.
Na praça paulista, o vivo registra aumento de R$ 0,05, após o fechamento de ontem registrar alta de R$ 0,10. Com isso, a referência da praça é de R$ 2,65/kg. Em Minas Gerais, a alta também foi de R$ 0,05, com negócios em R$ 2,70/kg. Na praça paranaense, a baixa do dia foi de 3,13%, em que a média do estado ficou em R$ 2,48/kg.
Com o feriado de Carnaval, houve um aumento nas vendas no atacado - segundo informações da Scot Consultoria. “Somente em fevereiro, em menos de dez dias úteis, a carcaça da ave vendida pelos frigoríficos acumula alta de 12,7%. É a população perdendo poder de compra, buscando alternativas de consumo ‘mais baratas’”, aponta o analista da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes.
Já para Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, apesar do aumento das vendas no atacado, o excesso de oferta de animais em algumas regiões pode continuar pressionando as cotações para o frango vivo. “Para o curto prazo, no entanto, a tendência é de recuo nas cotações, por conta da demanda retraída na segunda metade do mês”, projeta.
Suíno Vivo: Após alta em São Paulo, cotações encerram estáveis nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta terça-feira (16),mais praças divulgaram novos preços para o suíno vivo. Em Minas Gerais a bolsa de suínos optou pelo valor de referência em R$ 3,80/kg – estável em relação a última definição. Segundo informações da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), houve uma reação para o mercado no final da semana anterior e suinocultores apostam em uma comercialização mais forte nos próximos dias.
Cerca de 64% das vendas realizadas em no estado mineiro ocorreram em R$ 3,50/kg, 13% entre R$3,80/kg e R$3,60/kg. “Suinocultores optaram por reterem seus animais caso o valor fosse inferior a R$3,50 e os compradores foram obrigados a ceder e a maioria pagou o valor mínimo de R$3,50”, explica a associação.
Em São Paulo, no último fechamento foi registrado aumento de preços para a praça. De acordo com informações da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), os negócios devem acontecer entre R$ 64 e R$ 65/@ - o mesmo que R$ 3,41 a R$ 3,47/kg. Já nesta terça, a associação divulgou dados de vendas de animais. Em Bragança Paulista (SP) foram comercializados 130 animais ao preço de R$ 64/@, enquanto em Holambra (SP) a venda foi de 40 suínos pelo mesmo valor.
Após semanas consecutivas de pressão nas cotações, algumas praças começam a esboçar reação nos preços do vivo. Além disto, os custos de produção seguiram apertando margens dos suinocultores – puxados pelas altas de milho e farelo de soja -, junto com uma demanda enfraquecida. O presidente da divisão de suínos da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Rui Vargas, aponta que o mercado espera com a colheita da safra de verão o problema possa ser amenizado.
Na semana anterior, o índice de custo de produção elaborado pela Embrapa Suínos e Aves também registrou alta. O ICPSuíno/Embrapa de janeiro atingiu 216,24 pontos. Em comparação com dezembro de 2015, houve um aumento de 6,21%, enquanto em um ano, o aumento é de 21,90%.
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