Café: Após repercutir financeiro mais tranquilo, Bolsa de Nova York fecha sessão desta 3ª feira com leve queda
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta terça-feira (16) com leve baixa, após subirem 100 pontos durante a tarde. Os preços oscilaram durante o dia baseados mais em aspectos técnicos e realizando ajustes com a volta dos agentes após o feriado do Dia do Presidente, comemorado ontem nos Estados Unidos.
O vencimento março/16 fechou a sessão cotado a 114,85 cents/lb com queda de 70 pontos, o maio/16 teve 117,00 cents/lb com recuo de 50 pontos. Já o contrato julho/16 registrou 118,80 cents/lb e o setembro/16 anotou 120,50 cents/lb, ambos com queda de 55 pontos.
Durante a manhã e boa parte da tarde, as cotações do café arábica em Nova York registravam alta, estendendo os ganhos da última sexta-feira em meio a uma melhora no humor global dos mercados e com recompras de fundos sendo registradas. Porém, o campo negativo voltou ao mercado levando o vencimento março/16 novamente ao patamar de US$ 1,14/lb.
De acordo com o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, a baixa nas cotações foi motivada por rolagens de posição, com o março/16 perdendo força e liquidez para o maio/16. "As atividades da sessão foram meramente técnicas e a volatilidade se mostra contida, com a posição maio/16 oscilando 350 pontos durante o dia", afirma.
De acordo com agências internacionais, o avanço do dólar ante o real também acabou contribuindo para a desvalorização dos preços do café na Bolsa uma vez que encoraja as exportações da commodity. Nos primeiros oito dias úteis de fevereiro, Os embarques de café em grão do Brasil totalizaram 1,16 milhão de sacas de 60 kg e receita de US$ 170,8 milhões. Comparando com a média diária do mês passado (124,3 mil sacas de 60 kg), com a registrada agora (144,8 mil sacas), há uma alta de 16,49% no volume exportado.
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A moeda estrangeira fechou a sessão desta terça-feira com alta de 1,86%, cotada a R$ 4,0705 na venda, maior nível de fechamento desde 28 de janeiro, em meio à volta da aversão ao risco nos mercados globais diante do tombo dos preços do petróleo e preocupações com a situação fiscal do país.
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Mercado interno
Nas praças de comercialização do Brasil, os preços seguem descolados do cenário externo e com retração vendedora. "O setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas deixando as praças de comercialização operando dentro de um grande vazio de ofertas e expectativas", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 558,00 e alta de 0,90%. A maior oscilação no dia foi registrada em Varginha (MG) com avanço de 0,94% e saca cotada a R$ 535,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 558,00 a saca e avanço de 0,54%. A maior oscilação no dia ocorreu em Franca (SP) com alta de 1,96% e saca a R$ 520,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação em Varginha (MG) com R$ 512,00 a saca e alta de 1,39%. A maior oscilação no dia dentre as praças aconteceu em Guaxupé (MG) com avanço de 3,66% e saca cotada a R$ 510,00.
Na segunda-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 487,98 com avanço de 0,59%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, voltaram a subir nesta segunda-feira após a leve queda de ontem. O contrato março/16 registrou US$ 1420,00 por tonelada e alta de US$ 10, o maio/16 teve US$ 1445,00 por tonelada e avanço de US$ 12, enquanto o julho/16 anotou US$ 1472,00 por tonelada e valorização de US$ 11.
Na segunda-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 401,52 com queda de 0,34%.
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