Bolsas de Chicago e Nova York não operam nesta 2ª feira com Dia do Presidente nos EUA

Publicado em 15/02/2016 06:38

Nesta segunda-feira (15), comemora-se o feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos e, por isso, as bolsas de Chicago e Nova York não operam. Os negócios no mercado internacional deverão ser retomados nesta terça-feira, 16 de fevereiro. 

A seguir, veja como fecharam, na última semana, os mercados de soja, milho e café:

Com vendedores fora do mercado, soja fecha semana em alta no interior e portos do Brasil

O mercado brasileiro registrou uma nova semana de negócios travados. Ao mesmo tempo em que os compradores se mostraram mais cautelosos, o interesse dos produtores em novas vendas ainda é baixo e o foco se mantém na colheita. No entanto, ao contrário dos últimos dias, o balanço semanal foi positivo para os preços no interior do país e também nos principais portos de exportação. 

"Existe muita dúvida na cabeça do produtor neste momento. Ele observa o movimento do dólar e se preocupa com as compras dos insumos da próxima safra. Então, ele prefere guardar a soja do que vendê-la e guardar os reais", relata Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting. "E há muitos contratos em aberto ainda a serem recebidos pelas tradings", o que faz com que os compradores também se mantenham mais na defensiva.

Com exceção da praça de Cascavel/PR, onde o valor da saca recuou 0,71% para R$ 69,50, as demais registraram ganhos de 0,72% - em Londrina/PR, por exemplo, a 3,23%, em São Gabriel do Oeste/MS, para R$ 64,00 por saca. 

Nos portos, as altas foram ainda mais significativas. No terminal de Paranaguá, a soja disponível fechou a semana cotada a R$ 79,00 por saca, subindo 2,60%, e em Rio Grande, o ganho foi de 1,27% para R$ 80,00. Já a oleaginosa da nova safra, que continua chegando ainda de forma tímida ao mercado, registrou alta de 0,64% no porto paranaense, para R$ 78,50, e de 2,24% no gaúcho, com a última referência em R$ 82,00 por saca. 

Essa postura adotada pelo sojicultor brasileiro de evitar ir a mercado com novas vendas pode ser acertada neste momento, ainda segundo analistas. Afinal, como explica Camilo Motter, economista da Granoeste Corretora, os atuais patamares seguem atrativos, melhores até mesmo do que os registrados há alguns meses quando foram feitas as vendas antecipadas da soja da safra 2015/16. 

Segundo o último levantamento da França Junior Consultoria, até este dia 12 de fevereiro, cerca de 16,1% da área cultivada com soja no Brasil já foram colhidos, contra 10,6% da última semana e 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado. 

"De forma geral o clima foi um pouco mais benéfico, com a combinação de chuvas e períodos de sol em grande parte da região produtora. Mas um pouco mais de regularidade na chuvas seria desejável", explica o consultor Flávio França Junior.

Do dólar, nesta semana, também veio suporte. A moeda norte-americana, que nesta sexta-feira (12), subiu 0,15% e fechou com R$ 3,98, acumulou uma alta de 2,03%. Sobre esse mercado, tanto interna quanto externamente, ainda rondam muitas incertezas e, como explica Brandalizze, tem sido um dos motivos que tira os produtores das vendas nesse momento. 

O quadro internacional é muito frágil no mercado financeiro, o humor dos investidores é muito volátil e o fluxo de capital especulativo tem sido rápido e agressivo, porém, sem seguir um padrão. Nesta sexta-feira, após a alta do petróleo - que passou de 10% em Nova York, e de melhores resultados nos mercados de ações, a aversão ao risco deu uma trégua. 

""Com a estabilização dos mercados de ações e do petróleo, a busca por ativos mais seguros perdeu força", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes divulgada pela agência de notícias Reuters. 

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Mercado Internacional

E por mais tímidas que tenham sido as valorizações em Chicago, o mercado internacional também contribui para uma manutenção dos preços da soja no Brasil. Na bolsa norte-americana, os futuros da oleaginosa fecharam a semana subindo entre 0,40% a 0,61% nas principais posições. O vencimento maio/16, que é referência para a safra do Brasil, terminou com US$ 8,76 por bushel. 

Esta foi mais uma semana de estabilidade para as cotações, com exceção do pregão desta quinta-feira (11), onde os preços subiram mais de 10 pontos com a ajuda de um movimento técnico de uma rápida recompra de posições. O avanço, porém, teve curtíssimo tempo de vida e o mercado voltou a exibir sua estabilidade diante da falta de novidades que pudesse tirá-lo do intervalo de US$ 8,50 a US$ 9,00 por bushel em Chicago. 

Há ainda as expectativas para o início da próxima semana já que, na segunda-feira (15), os mercados norte-americanos estarão fechados em função do feriado do Dia do Presidente e, no mesmo dia, a China volta o mercado após o feriado do Ano Novo Lunar. 

"Os traders estão agora imaginando como os compradores chineses irão reagir após o feriado. Nos primeiros quatro meses do ano comercial atual, as importações da China vieram muito melhores do que o esperado, porém, com sua demanda muito mais voltada para a América do Sul", explica o analista de grãos sênior do Farm Futures, Bryce Knorr. 

Paralelamente, os olhos dos traders ainda se voltam para a conclusão da safra da América do Sul, que caminha bem - apesar de algumas complicações em determinadas regiões do Brasil por conta ainda do excesso de chuvas que comprometem o bom andamento dos trabalhos de colheita. 

Milho: Em semana mais curta, preços registram ligeiras valorizações no mercado interno brasileiro

Por Fernanda Custódio

No mercado interno brasileiro, os preços do milho registraram ligeiras altas ao longo dessa semana mais curta devido ao feriado do Carnaval, comemorado na última terça-feira (9). Conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Bitencourt Lopes, a valorização mais expressiva foi observada na praça de São Gabriel do Oeste (MS), na qual, a saca subiu 5,88% e fechou a semana negociada a R$ 36,00. Em Não-me-toque (RS), o preço também apresentou ajuste positivo, de 4,48%, com a saca do cereal a R$ 35,00.

Na região de Tangará da Serra (MT), a saca do grão encerrou a semana a R$ 29,00 e alta de 3,57%. Em Campo Novo do Parecis (MT), o ganho foi menor, de 1,79%, e a saca fechou a sexta-feira (12) a R$ 28,50. No Porto de Rio Grande, a alta foi de 1,65%, com a saca comercializada a R$ 43,00. Nas demais praças pesquisadas a semana foi de estabilidade aos preços.

Mesmo com as valorizações pontuais, os analistas já ponderam que os preços começam a se acomodar em patamares mais baixos e os negócios acontecem pontualmente. "Há duas semanas temos acompanhado esse movimento de acomodação de preços e até mesmo queda em algumas praças no início de fevereiro. E um dos fatores para esse cenário é o avanço da safra de verão, que apesar de ser menor do que a da temporada anterior, é um volume expressivo e capaz de atender a demanda do 1º semestre de forma satisfatória", explica Lucílio Alves, pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Em um dos principais estados produtores do cereal na primeira safra, o Rio Grande do Sul, a colheita já alcança os 35%, de acordo com dados da Emater/RS. "As chuvas ocorridas no período beneficiaram as lavouras de milho do tarde. Altas temperaturas, radiação solar abundante e umidade do solo adequada aceleram o crescimento do milho e garantem o potencial produtivo das lavouras em enchimento de grãos. A produtividade média no RS já apresenta aumento em relação à estimativa inicial e com ótima qualidade comercial", informou a entidade em seu boletim técnico.

Por outro lado, a redução no ritmo das exportações também contribuiu para o cenário. "Os line-ups já mostram uma redução de navios nas semanas seguintes nos principais portos, Paranaguá e Santos. Na parcial de fevereiro, temos cerca de 2 milhões de toneladas acumuladas", diz o pesquisador. Na temporada 2014/15, o país embarcou cerca de 30,2 milhões de toneladas do grão, segundo dados oficiais da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

E os preços descolados dos praticados no mercado internacional, os preços no Brasil estão 25% acima dos observados nos EUA e na Argentina, o especialista diz que se torna mais atrativo aos produtores a venda no mercado interno. Já em relação aos leilões de vendas dos estoques públicos, Alves ainda ressalta que apesar do baixo volume ofertado, “as operações mudam a perspectiva dos agentes em relação ao ritmo do mercado, que tem oferta, mesmo que pontualmente”.

Paralelamente, a Conab realiza mais dois leilões na próxima terça-feira (16), com volume total ofertado de 150 mil toneladas. Ainda hoje, a entidade reportou os valores iniciais das operações, entre R$ 23,40 e R$ 31,20 a saca de 60 kg. No total, a projeção é que sejam negociadas 500 mil toneladas do grão. “No último leilão, vimos ágios nos lotes o que sinaliza que os compradores estão interessados no produto ofertado pelo Governo”, acredita.

BM&F Bovespa

Com o impulso do dólar, as principais posições do milho negociadas na BM&F Bovespa encerraram o pregão desta sexta-feira (12) em campo positivo. As principais posições do cereal registraram ganhos entre 0,60% e 2,34%. O vencimento março/16 subiu e avançou para R$ 42,02 a saca do cereal, o contrato maio/16 era negociado a R$ 38,70 a saca.

Por sua vez, a moeda norte-americana finalizou o dia com ligeira alta frente ao real, cotada a R$ 3,9895 na venda, com ganho de 0,15%. Na semana, a valorização foi de 2,03%, conforme dados da agência Reuters. O dólar foi alavancado pelo bom humor nos mercados externos em meio ao salto observado nos preços do petróleo. Contudo, persista a cautela em relação às perspectivas fiscais brasileiras.

Bolsa de Chicago

Os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta sexta-feira (12) em queda. As principais posições do cereal exibiram perdas entre 1,00 e 1,50 pontos no fechamento da sessão de hoje. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,59 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,63 por bushel. A semana também foi negativa aos futuros da commodity, entre 1,91% e 1,99%, conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas.

De acordo com informações de agências internacionais, o mercado exibiu ligeiras movimentações frente ao final de semana prolongado nos EUA. Na próxima segunda-feira (15), não haverá pregão em Chicago para os futuros do grão devido ao feriado em comemoração ao Dia do Presidente. As negociações serão retomadas na terça-feira (16). Além disso, não há informações fundamentais que possam modificar os atuais patamares de preços praticados no mercado internacional.

Nem mesmo o boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado essa semana, trouxe novidades capazes de mudar as cotações. O órgão revisou para cima os estoques de milho do país para 46,66 milhões de toneladas, contra as 45,77 milhões de toneladas estimadas no mês anterior. Já o cereal destinado à produção de etanol também subiu e passou de 132,09 milhões para 132,72 milhões de toneladas.

Em contrapartida, as exportações norte-americanas foram revisadas para baixo e recuaram de 43,18 milhões para 41,91 milhões de toneladas, na temporada 2015/16. Ainda ontem, o departamento reportou que na semana encerrada no dia 4 de fevereiro, as vendas de milho ficaram em 346,3 mil toneladas. Mais uma vez, o número ficou abaixo das estimativas dos participantes do mercado, entre 800 mil a 1,1 milhão de toneladas.

No total, o volume acumulado na temporada atual está em 24.751,1 milhões de toneladas. A quantidade está 26% abaixo do registrado no mesmo período do ano comercial 2014/15.

Frente a esse quadro, os participantes do mercado acompanham e buscam notícias sobre a safra na América do Sul. Ainda essa semana, Bob Burgdorfer, analista e editor do portal Farm Futures, reportou que os mapas meteorológicos indicam chuvas leves a moderadas para o nordeste do país ainda essa semana, onde já há milho pronto para a colheita. Nos EUA, as especulações giram em torno da próxima safra 2016/17. Isso porque, ainda não definições por parte dos produtores rurais a respeito da área destinada à semeadura do grão.

Café: Após semana tranquila, Bolsa de NY desaba 300 pts nesta 6ª feira com informações otimistas para safra 16/17

Por Jhonatas Simião

Com influência do financeiro, as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures) recuaram forte durante toda esta semana em meio ao cenário de aversão ao risco nos mercados globais, o que fez o vencimento março/16 operar em US$ 1,10 por libra-peso, menor patamar em dois anos. No entanto, nesta sexta-feira (12), os futuros registraram recuperação, reduzindo um pouco as perdas acumuladas na semana, que totalizaram 4% no vencimento março/16.

"Não há muita novidade no aspecto fundamental, os números sobre a safra brasileira vem se confirmando, assim como em outras origens produtoras. Então o mercado tem se baseado mais no financeiro, que teve alta nos preços do petróleo e dólar praticamente estável nesta sexta", afirma o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, que acredita em correção após as recentes quedas na Bolsa.

Os lotes com vencimento para março/16 fecharam a sessão de hoje cotados a 115,55 cents/lb com alta de 255 pontos, o maio/16 teve 117,50 cents/lb com avanço de 250 pontos. Já o contrato julho/16 registrou 119,35 cents/lb com valorização de 240 pontos e o setembro/16 anotou 121,05 cents/lb com 225 pontos positivos.

O dólar comercial encerrou a sessão de hoje cotado a R$ 3,9895 na venda com alta de 0,15%. A moeda repercutiu uma melhora no humor dos mercados externos, com o salto nos preços do petróleo. Embora ainda persista uma cautela em relação às perspectivas no cenário fiscal brasileiro.

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Para Barabach, o café deve seguir vulnerável às questões financeiras nos próximos dias. "O que se espera para a próxima semana é uma acomodação do movimento de baixa e não uma nova alta e isso vai estar muito influenciado pela questão financeira internacional", explica.

Durante boa parte desta semana faltaram ao mercado os dois maiores produtores e participantes mundiais do mercado do café, que são Brasil e Vietnã. Ambos em meio a feriados, respectivamente, do Carnaval e do Ano Novo Lunar. "Mesmo com os feriados, a demanda não estava agressiva. Ainda assim, isso acabou tirando um pouco a liquidez e deixando o mercado ainda mais suscetível ao fluxo financeiro", explicou Barabach.

Na próxima segunda-feira (15), a Bolsa de Nova York não funciona por conta do Feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos e isso também acabou repercutindo hoje entre os investidores, que acabaram ajustando posições, segundo agências internacionais.

"Acredito que há um movimento geral de cobertura de posições vendidas frente ao feriado prolongado", disse um comerciante de café à Reuters, acrescentando que o fechamento dos mercados em Nova York na segunda-feira também incentivou investidores a assumir posições mais curtas.

Operadores disseram que uma nova redução nos estoques de arábica certificados da ICE também contribuem para sustentar os preços no mercado. No entanto, as vendas das principais origens produtoras seguem limitadas e não devem apresentar fôlego nos próximos dias nos atuais patamares de preço.

Mercado interno

As cotações do café no Brasil encontraram mais sustentação nesta semana com resistência dos vendedores. "O mercado físico está descolado do externo, mesmo com a forte queda na Bolsa. O Brasil exportou bastante café ao longo do segundo semestre do ano passado com o dólar estimulante e agora tem pouco produto para venda e isso tende a fazer o preço interno se valorizar em relação ao referencial externo", afirma Barabach.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 553,00 e alta de 2,79%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com avanço de 3,97% e saca cotada a R$ 537,00.

Da sexta-feira passada para hoje, a cidade que registrou maior variação para o tipo foi Varginha (MG) com queda de R$ 20,00 (-3,64%), saindo de R$ 550,00 para R$ 530,00 a saca.

O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 555,00 a saca e avanço de 2,78%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com recuo de 2,88% e saca a R$ 505,00.

Para o tipo, conforme o gráfico, a maior oscilação na semana foi registrada em Varginha (MG) que tinha saca cotada a R$ 530,00, mas caiu R$ 25,00 (-4,72%) e agora vale R$ 505,00.

O tipo 6 duro teve maior valor de negociação nas cidades de Franca (SP) e Varginha (MG) com R$ 500,00 a saca, preço estável na primeira e queda de 2,91% no município mineiro. A maior oscilação no dia ocorreu em Guaxupé (MG) com alta de 3,14% e saca cotada a R$ 492,00.

A variação mais expressiva de preço na semana para o tipo 6 foi registrada em Varginha (MG), por lá a saca estava cotada a R$ 525,00 na sexta passada, mas teve desvalorização de R$ 25,00 (-4,76%), e agora está em R$ 500,00.

Na quinta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 482,19 e queda de 0,02%.

Bolsa de Londres

As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, registraram forte alta nesta sexta-feira, seguindo Nova York. O contrato março/16 registrou US$ 1416,00 por tonelada e alta de US$ 34, o maio/16 teve US$ 1440,00 por tonelada e o julho/16 anotou US$ 1469,00 por tonelada, ambos com avanço de US$ 32.

Na quinta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 399,97 com avanço de 1,25%.

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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