Milho: Na BM&F, preços trabalham em alta pelo 2º dia consecutivo e mar/16 retoma o patamar de R$ 41,00/sc
As cotações do milho negociadas na BM&F Bovespa ganharam fôlego no pregão desta terça-feira (2) e voltaram a subir, operando em campo positivo pelo 2º dia consecutivo. Por volta das 12h27 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,73% e 1,68%. O vencimento março/16 retomou o patamar de R$ 41,00 a saca e era cotado a R$ 41,20 a saca. Já o contrato maio/16 era negociado a R$ 39,14 a saca.
Mais uma vez, o mercado encontra suporte na valorização cambial. A moeda norte-americana voltou a trabalhar em campo positivo e, por volta das 12h09 (horário de Brasília), era cotada a R$ 3,9913 na venda, com alta de 0,81%. Segundo dados do site G1, testa uma recuperação depois das perdas recentes, e em meio a nova queda nos preços do petróleo e o fim do recesso dos parlamentares no Brasil.
No Porto de Rio Grande, a saca do cereal também subiu e era cotada a R$ 43,00, com alta de 2,38%. No dia anterior, o valor de fechamento ficou em R$ 42,00 a saca. Ainda segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as cotações continuam sustentadas no mercado interno brasileiro, apesar de terem perdido força na semana anterior.
Nesse momento, os participantes do mercado observam o andamento da colheita do milho da safra de verão das regiões Sul e Sudeste. E também avaliam o impacto dos leilões de venda de estoques do cereal da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Ainda ontem, a entidade realizou duas operações com o volume total ofertado de 148 mil toneladas. Já a quantidade adquirida chegou a 125,9 mil toneladas.
Enquanto isso, as exportações fecharam o mês de janeiro com o volume embarcado de 4.458,5 milhões de toneladas, conforme levantamento da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). A média diária ficou em 222,9 mil toneladas do cereal. Em comparação com o mês anterior, a média representa uma queda de 21,8%, já que em dezembro/15 o número ficou em 284,9 mil toneladas do grão.
Bolsa de Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar em campo negativo nesta terça-feira (2). As principais posições do cereal exibiam perdas entre 1,00 e 1,50 pontos, por volta das 12h47 (horário de Brasília). O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,69 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,74 por bushel.
Conforme dados das agências internacionais, os investidores acompanham a nova queda nos preços do petróleo. Perto das 13h02 (horário de Brasília), o barril trabalhava em queda, cotado a US$ 30,10 em Nova York. Inclusive, esse foi um dos fatores que acabaram pressionando as cotações da commodity no dia anterior, juntamente com informações vindas da economia da China.
Paralelamente, os investidores acompanham o cenário climático na Argentina. Ainda ontem, mapas meteorológicos mostravam leves chuvas para o nordeste do país, onde as condições de seca durante o período vegetativo têm preocupado os produtores rurais. Ainda assim, a perspectiva é que a precipitação não tenha sido suficiente para algumas lavouras, que já estavam prontas para serem colhidas.
A nova safra norte-americana ainda continua em pauta no mercado. "Ainda não há certezas em relação à área destinada ao milho nos EUA, uma vez que os custos de produção estão acima dos valores praticados atualmente no mercado", disse o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.
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