PF diz ter “alto grau de suspeita” sobre tríplex de Lula no Guarujá (na VEJA)

Publicado em 27/01/2016 22:19
Imóvel está registrado em nome da OAS, umas das empreiteiras do clube do bilhão. Investigadores têm dúvidas sobre a real titularidade do apartamento (por LARISSA BORGES, da sucursal de VEJA em Brasilia)

Documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena elenca o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade. No organograma dos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, investigada por integrar o clube do bilhão de empreiteiras e que já teve seus executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro.

Nesta quarta-feira a PF deflagrou a 22ª fase da Lava Jato, batizada de Triplo X, que investiga a atuação casada entre a offshore Murray, criada pela empresa Mossack Fonseca no Panamá, e a empreiteira OAS. As suspeitas são de que imóveis no condomínio Solaris, construídos pela OAS, possam estar sendo utilizados para camuflar o pagamento de propina do escândalo do petrolão. Segundo o delegado Igor Romário de Paula e o procurador Carlos Fernando Lima, o apartamento de luxo do ex-presidente petista é alvo de investigação.

Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, enquanto outros cooperativados ainda aguardam - e brigam na justiça - para conseguir receber seus imóveis.

 

Publicidade

As atividades da OAS e o estreito relacionamento da empreiteira com próceres do PT, em especial o ex-presidente, estão há tempos na mira da Promotoria de Justiça de São Paulo. Conforme revelou VEJA, no processo que tramita em São Paulo e não tem relação direta com o escândalo de corrupção da Lava Jato, Lula será denunciado por ocultação de propriedade. A cooperativa habitacional de bancários deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como Lula, receberam seus apartamentos.

Ao listar diversos apartamentos que seriam objeto de possíveis irregularidades, a PF destaca que "manobras financeiras e comerciais complexas envolvendo a empreiteira OAS, a cooperativa Bancoop e pessoas vinculadas a esta última e ao Partido dos Trabalhadores apontam que unidades do condomínio Solaris, localizado na Av. Gal. Monteiro de Barros, 638, em Guarujá-SP, podem ter sido repassadas a título de propina pela OAS em troca de benesses junto aos contratos da Petrobras". Depois da observação da delegada Erika Marena, a PF lista o tríplex de Lula, identificado como a unidade 164 da torre A do Solaris, como um dos alvos suspeitos.

"Além das inconsistências já detectadas quanto ao imóvel que pertencera a Marice Correa de Lima, igualmente chamaram a atenção outros imóveis do mesmo condomínio que indicaram alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade", diz a polícia. O nome de Marice já havia aparecido em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, que apontou o PT como beneficiário direto do dinheiro sujo do petrolão. Ele disse, por exemplo, que a sigla recebeu propina em uma obra da empresa Toshiba, a licitação da casa de força do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, segundo seu depoimento, foram entregues 400.000 reais à cunhada do tesoureiro petista, Marice. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público já haviam mostrado "inconsistências fiscais" nas declarações de Imposto de Renda de Marice e indicativos de que parte de seu patrimônio pode ter sido construído a partir do pagamento de propina envolvendo a construtora OAS.

.  Solaris Praia das Astúrias(VEJA.com/VEJA)

 

Lava Jato se aproxima de Lula — e ajuda a Bovespa. Já a JBS despenca 14%...

Por GERALDO SAMOR

Parte da alta da Bovespa ao longo do dia teve a ver com a percepção do mercado de que a Lava Jato está chegando muito perto do ex-Presidente Lula.

Declaradamente, a nova fase da operação não é para investigar o ex-presidente, mas os mandados de busca e apreensão executados hoje devem ajudar os investigadores a determinar a relação do triplex que Lula mantém no Guarujá com empresas offshore investigadas na Lava Jato. (Empresas offshore são frequentemente constituídas em paraísos fiscais e servem, em alguns casos, para esconder a identidade e os bens de seus acionistas.)

“Uma eventual prisão do Lula seria ainda mais relevante para o mercados do que um impeachment da Dilma,” diz um broker que trabalha fora do Brasil. “Este seria um evento que absolutamente não está no preço.”

 

Publicidade

Para um operador em São Paulo, o ganho de hoje — alta de 2,3% no índice — teve a ver com a perspectiva de “um enterro [político] do Lula em 2018.” Precipitações à parte, o simples fato desta leitura política ter alguma repercussão nos preços mostra o quanto a crise da economia está envelopada na da política.

A outra metade da alta de hoje teve a ver com a perspectiva de que o banco central americano manifestasse, esta tarde, uma postura mais flexível em relação a sua intenção de subir os juros este ano. Com a economia mundial em câmera lenta e a China flertando com o abismo, os bancos em Wall Street, para usar a expressão cunhada por Mohamed El-Erian, querem que o Fed seja seu BFF (best friend forever) e ofereça promessas de estímulo sem fim (em outras palavras: dinheiro de graça). Mas o Fed de Ben Bernanke já ficou para trás, e, quando falou, o Fed de Janet Yellen disse ao mercado que está ‘monitorando de perto’ o que acontece no mundo, mas deixou implícito que o plano de subir os juros continua. Todos os índices das bolsas americanas caíram em seguida.

O Fed falou com a Bovespa já no leilão de fechamento; o ajuste virá amanhã.

Janet YellenO fato é que, com a economia brasileira frígida e moribunda, a alta de hoje na Bovespa não foi alimentada por nenhum investidor colocando dinheiro novo por achar que a Bolsa está barata. O dinheiro veio dos ‘vendidos’: os investidores que alugam e em seguida vendem ações esperando recomprá-las na baixa. Para zerar sua aposta, alguns destes investidores recompraram os papeis hoje, gerando a alta. Petrobras, esse cartão-postal do Brasil de hoje, subiu 8,8%.

Outras empresas grandes também performaram melhor que a média. A Ambev subiu 5,8% e negociou duas vezes o volume médio: um investidor que estava vendendo o papel há dias (e deprimindo a cotação) teve seu lote raspado hoje, principalmente por gestores locais. O Pão de Açúcar subiu 6,6% e a CCR, 5,3% — a última, com volume acima da média.

No lado ‘down’ da força, a JBS despencou mais 14,7%. Ontem, o papel já caíra 7% depois da notícia de que a Justiça Federal de São Paulo aceitou denúncia contra Joesley Batista — um dos controladores da empresa— e outros atuais e ex-executivos do grupo J&F por crime contra o Sistema Financeiro Nacional.

A queda de hoje veio com um volume de quase oito vezes a média diária, evidenciando que muitos investidores zeraram sua posição às pressas. Desde o início do ano, a JBS cai 32%.

 

Radar TVeja: foco de operação em Lula preocupa governo

Por VERA MAGALHAES

A força-tarefa da Lava-Jato nem tentou disfarçar: o alvo da nova fase da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta quarta-feira, é Lula.

O ex-presidente já vinha sentindo o cerco se fechar em torno de si, tanto que reforçou sua defesa e deu entrevistas se fazendo de vitima de perseguição da Justiça.

Agora, ao voltar o foco das investigações para a cooperativa Bancoop, não à toa batizada de Triplo X, pode elucidar de vez o nebuloso caso do tríplex no Guarujá que teria sido oferecido pela OAS a Lula.

 

Publicidade

O avanço das tropas de Moro sobre o ex-presidente foi um baque para o governo, que preparava nesta quinta-feira um evento com pompa e circunstância para vender terreno na lua ao empresariado.

A avaliação palaciana é que, com a Lava Jato tão próxima de Lula e de ministros importantes, será impossível Dilma sair do corner político e afastar de vez o fantasma do impeachment.

 

Lula e os petistas continuam a exigir a inimputabilidade para o poderoso chefão do partido (por REINALDO AZEVEDO)

Luiz Inácio Lula da Silva, ministros do governo Dilma e a própria presidente se dedicam a um trabalho de intimidação da Polícia Federal e do Ministério Público para tentar impedir que o chefão petista seja investigado. Assim tem sido desde o início da Lava Jato.

Mas, afinal de contas, Lula é ou não é um investigado? A Força Tarefa deflagrou a 22ª fase da operação, batizada de Tiplo X. Não é preciso ser muito bidu para perceber aí o trocadilho com “tríplex”, e o tríplex mais famoso da República é um que a assessoria de Lula disse já ter sido seu e que, no momento, pertence oficialmente à empreiteira OAS. Trata-se da unidade 164 A do Edifício Solaris, no Guarujá.

Qual é o busílis? O Edifício Solares pertencia à Bancoop, cooperativa que já foi dirigida por João Vaccari Neto e que deu um beiço em pelo menos três mil associados, que não receberam seus imóveis. A entidade foi acusada de transferir dinheiro para o PT.

A Bancoop passou o edifício para a OAS. A Força Tarefa desconfia que imóveis foram “doados” a petistas em troca de facilidades com a Petrobras. Todos os apartamentos estão sob investigação, concentrada, informa o MP, em 11 unidades. Entre estas, está aquela que já teria pertencido ao ex-presidente, segundo sua própria assessoria.

Em outra frente, o Ministério Púbico Estadual, de São Paulo, já investiga o imóvel que pertenceu a Lula. Em entrevista à mais recente edição da revista VEJA, o promotor Cássio Conserino afirmou que vai denunciar o ex-presidente por lavagem de dinheiro.

Pelo menos oito unidades das onze apontadas nas investigações continuam em nome da OAS, entre eles o apartamento de Lula. Outros dois estão em nome de Freud Godoy (133-A), ex-assessor especial da Presidência da República no governo do PT, e de Sueli Falsoni Cavalcante (43-A), funcionaria da construtora. O apartamento de Sueli seria da mulher do Vaccari. O terceiro está em nome da offshore Murray, alvo principal das investigações desta quarta-feira.

Notem: o apartamento de Lula está sob investigação, mas ele, oficialmente ao menos, não.

Esta quarta foi um Deus-nos-acuda! Tão logo começou a circular a informação de que o imóvel esta na mira da PF, uma porção de autoridades graúdas do partido resolveu se manifestar — inclusive Dilma Rousseff, que disse coisas incompreensíveis (farei um post a respeito). Em nota, o Instituto Lula negou que o ex-presidente tenha cometido alguma irregularidade e acusa uma espécie de complô.

Mas não foi o único. Jaques Wagner, da Casa Civil, esquecendo-se de que deve falar como ministro de Estado, não como esbirro de partido, saiu a anunciar a inocência de Lula. Como ele sabe? Conhece os detalhes do caso?

Embora, para todos os efeitos, Lula não seja um investigado, Wagner saiu em sua defesa e disse que o ex-presidente “virou objeto de desejo”.

José Eduardo Cardozo, da Justiça, também falou sobre o caso, afirmando que não passa de especulação a afirmação de que o alvo dessa fase seja Lula.

Gritaria
Já revelei aqui o truque do chefão petista e do partido. Consiste em sair gritando por aí que “estão querendo pegar Lula” para que jamais se pegue Lula mesmo que existam motivos para isso. Em parte ao menos, a manobra funciona. Formalmente falando, o ex-presidente, saibam, não é um investigado. E não deixa de ser um rebaixamento de sua, digamos assim, grandeza o fato de a investigação que mais se aproxima dele ser esta da Bancoop.

Há sinais de que houve lambança nisso tudo? Aos montes. Observem que não existe papo direto e reto com petistas. As explicações são sempre rocambolescas e nebulosas. Dado o número de associados prejudicados, é coisa grande.

Mas pergunto: esse lance de certa lateralidade da Lava Jato faz justiça à importância de Lula na investigação? A resposta, lamentavelmente, é não. Acho um espanto que, depois das delações de Fernando Baiano e de Nestor Cerveró, ambas homologadas, não haja um procedimento formalmente aberto para investigar a atuação de Lula no contrato que o Grupo Schahin fez para administrar um navio-sonda. Uma vez celebrado, o grupo esqueceu uma dívida do PT que estava na casa dos R$ 60 milhões.

Entenderam meu ponto? Mesmo com essa investigação em curso, Lula continua a ser tratado como inimputável. Sim, é certo que ele pode se enrolar se ficar provada uma tramoia envolvendo o apartamento. Mas convenham: isso é muito pouco, não é mesmo?, depois das delações de Baiano e Cerveró?

Alguém dirá que se trata de uma tática do Ministério Público Federal. Pode ser. Mas eu acho que chegou a hora de parar com esse negócio. Ao contrário do que sugere Jaques Wagner, Lula não está acima de qualquer suspeita. A considerar as delações de Baiano e Cerveró, ele é o fio que ajuda a desenrolar o resto.

 

É hora de parar de esconder que Lula é investigado na Operação da Lava Jato, por JOSIAS DE SOUZA (do UOL)

Está cada dia mais difícil fingir que Lula não é alvo de nenhuma investigação. De tanto repetirem que o ex-presidente não é investigado, o brasileiro começou a desconfiar. Será que não é? É grande o esforço para convencer o país de que o Lula que todo mundo vê não é o Lula de verdade, é outro personagem. Até Lula já acredita que o Lula que está na cara não é ele. “O próprio Sérgio Moro disse que eu não sou investigado”, declarou, na semana passada.

O problema é que, toda vez que os investigadores se mexem, esbarram no Lula que a infantaria petista diz que não é o Lula. Deflagrada nesta quarta-feira, a 22ª fase da Operação Lava Jato apura a suspeita de que a empreiteira OAS pagou propinas por meio de transações imobiliárias. O epicentro da apuração é o edifício Solaris, um condomínio de apartamentos assentado à beira mar, na praia de Astúrias, no Guarujá.

No despacho em que determinou mais um lote de prisões e batidas policiais de busca e apreensão, o juiz Sérgio Moro anotou que há a suspeita de que a OAS “teria utilizado o empreendimento imobiliário no Guarujá para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras''. No papel, os alvos centrais da investigação são o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, uma empresa baseada no Panamá e a própria OAS. Porém…

A lista de 11 apartamentos sob investigação inclui o número 164 A do edifício Solaris. Hummmm… Vem a ser um triplex luxuoso que Lula adquiriu por meio de uma cota da Bancoop, cooperativa que era presidida por Vaccari antes de ir à breca, sob denúncias de corrupção. Do nada, surgiu a OAS. A empreiteira concluiu a obra da cooperativa falida e, de quebra, submeteu o imóvel cuja propriedade era atribuída a Lula a uma reforma do balacobaco. O triplex da família Silva ganhou até elevador privativo. Depois que os mimos ganharam as manchetes, Lula e sua mulher, Marisa Letícia, informaram ter desistido do imóvel.

Batizou-se a nova fase da Lava Jato de “Triplo X”. Por que diabos tenta-se novamente escamotear o fato de que Lula está sob investigação?, eis o ‘X’ da questão. Provocado, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, declarou:

“Nós investigamos fatos. Se houver um apartamento lá que esteja em seu nome [de Lula] ou que ele tenha negociado, vai ser investigado como todos os outros. […] Todos os apartamentos e todas as pessoas que tiveram ligação com este empreendimento são investigadas. Nenhuma pessoa em especial. Temos notícia que a família [de Lula] estaria desistindo de comprar o imóvel.”

Conforme já foi comentado aqui, Lula já havia se tornado personagem de quatro inquéritos. Um deles refere-se justamente ao apartamento do Guarujá. Responsável pelo processo, o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, avisou que formalizará uma denúncia contra o ex-presidente e sua mulher. Vai enquadrá-los no crime de lavagem de dinheiro. Acusa-os de ocultar a posse do triplex reformado pela OAS.

Nas outras investigações, Lula é chamado ora de “informante” ora de “testemunha”. Mas é tratado nos interogatórios como investigado. Num processo, a Polícia Federal apura, em Brasília, a suspeita de envolvimento de Lula no loteamento político que deixou a Petrobras vulnerável à pilhagem. Noutro, a mesma PF esquadrinha o suposto envolvimento de Lula no caso de venda de medidas provisórias. Noutro mais, a Procuradoria da República apura indícios de que Lula traficou influência no exterior em favor de empreiteiras que remuneraram suas palestras.

Se Lula não é investigado, que personagem é esse que está pendurado de ponta cabeça nas manchetes? Ou o PT providencia rapidamente um exame de DNA ou alguma autoridade precisa comparecer à boca do palco para dizer, sem subterfúgios, algo assim: “Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República Federativa do Brasil, é, obviamente, investigado. Suspeita-se do seu envolvimento em crimes variados. Ao final dos processos, assegurado o amplo direito de defesa, vai-se saber se o personagem é culpado ou inocente. Por ora, é suspeito, muito suspeito, suspeitíssimo.”

 

 

Direto ao Ponto, por AUGUSTO NUNES:

Se a fonte das empreiteiras secou, de onde vem o dinheiro que paga as contas de Lula?

Entre 2011 e 2014, empreiteiras atoladas no esquema do Petrolão municiaram com mais de 17 milhões de reais o Instituto Lula e a LILS, empresa que cuida das “palestras” do ex-presidente. Não é pouca coisa. São 470 mil reais por mês. Ou 16 mil reais por dia.

As primeiras rajadas da Operação Lava Jato secaram a fonte. Sumiram os convites para apresentações internacionais do palanque ambulante. O instituto quer virou esconderijo hoje é visitado por parceiros de tramas políticas ou blogueiros estatizados.

Essas constatações conduzem a mais uma pergunta sem resposta: de onde tem vindo o dinheiro que permite a Lula continuar desfrutando da vida de milionário? Como ele nunca sabe de nada, a polícia, o Ministério Público e a Justiça terão de desvendar o mistério.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
veja.com

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário