Soja: Mercado mantém pouca movimentação em Chicago; em Rio Grande, R$ 82 para produto da nova safra

Os futuros da soja continuam operando em campo misto na tarde desta segunda-feira (25) na Bolsa de Chicago. Enquanto os contratos março e maio/16, por volta das 13h30 (horário de Brasília), perdiam 0,50 e 0,25 ponto, os vencimentos julho e agosto/16 subiam, respectivamente, 0,25 e 0,75 ponto. Os dois primeiros ainda buscavam o patamar dos US$ 8,80 por bushel, enquanto os demais já o superavam. 

O movimento deste início de semana, como explicam analistas, continua refletindo ainda o seu comportamento técnico e a falta de força para romper a barreira da resistência ainda bem próxima dos US$ 8,80. E isso acontecem mesmo diante de uma tensão ainda muito latente no mercado financeiro global. 

Além disso, no mercado internacional, as melhores condições climáticas no Brasil parecem ter reduzido o peso das especulações sobre a safra de soja que deve chegar da América do Sul ao mercado mundial. 

"O mercado da soja está mais lento hoje diante da força da demanda pesando sobre as expectativas ainda de uma grande safra sulamericana", explica Bryce Knorr, analista de mercado do site internacional Farm Futures. "As questões continuam sobre qual o tamanho da colheita sulamericana e quanto de soja a China vai importar neste ano. Mas, essas preocupações ainda são insuficientes para afastar a sazonalidade de um mercado mais pressionado nesse momento", completa. 

No Brasil, o mercado também se mostrava bastante calmo, com compradores e vendedores bastante atentos aos movimentos do mercado e, no caso da pouca oferta da safra velha, a falta de disponibilidade de produto. Assim, no porto de Rio Grande, a soja da nova safra era cotada a R$ 82,00 por saca, diante da estabilidade de Chicago e da pouca movimentação registrada ainda pelo dólar. A moeda norte-americana, por volta das 13h50 (Brasília), perdia 0,31% e valia R$ 4,098.