Economia da China cresceu cerca de 7% em 2015, diz premiê Li Keqiang

Publicado em 16/01/2016 14:07
na Reuters, informações deste sábado

Economia da China cresceu cerca de 7% em 2015, diz premiê

 

PEQUIM (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) da China totalizou mais de 10 trilhões de dólares em 2015 e a economia cresceu cerca de 7 por cento, com o setor de serviços respondendo por metade do PIB, afirmou neste sábado o primeiro-ministro, Li Keqiang. O premiê também afirmou que o emprego expandiu mais do que o esperado, com 900 milhões de pessoas compondo a força de trabalho total do país.

O consumo contribuiu com quase 60 por cento do crescimento, disse Li na cerimônia de abertura do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), em Pequim. Os dados do PIB da China no quarto trimestre e em 2015 serão divulgados em 19 de janeiro.

Analistas consultados pela Reuters preveem que o crescimento em 2015 desacelerou para 6,9 por cento, contra 7,3 por cento em 2014 e o ritmo mais fraco em 25 anos.

China não tem intenção de impulsionar exportações com desvalorização do iuan, diz premiê

 

XANGAI (Reuters) - A China não pretende usar o iuan mais barato como maneira de impulsionar as exportações e tem as ferramentas para manter a moeda estável, afirmou o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em reunião com o presidente do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento, segundo a agências de notícias estatal Xinhua.

"A China não tem intenção de estimular as exportações através de desvalorização competitiva de moedas", disse o premiê na reunião em Pequim.

Li acrescentou que a China é capaz de manter o iuan basicamente estável em um nível apropriado e equilibrado, segundo a Xinhua.

Após uma desvalorização de quase 3 por cento em meados de agosto de 2015, o que afetou os mercados, o iuan caiu mais de 1 por cento até agora em 2016, no momento em que o país busca conter a saída de capital na esteira do colapso do mercado acionário e de dados econômicos fracos.

 

Agência de planejamento da China vê crescimento do PIB em 2015 em torno de 7%

 

PEQUIM (Reuters) - A economia da China provavelmente cresceu cerca de 7 por cento em 2015 e criou 13 milhões de novas vagas de trabalho, afirmou nesta terça-feira a principal agência de planejamento do país ao anunciar a aprovação de mais projetos de infraestrutura para evitar os riscos de uma desaceleração acentuada.

A China alcançou suas principais metas econômicas em 2015, disse o porta-voz da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, Li Pumin, uma semana antes da divulgação oficial dos números do quarto trimestre e do ano de 2015.

As declarações de Li foram feitas no momento em que nova queda dos mercados acionários chineses e forte recuo do iuan provocaram preocupações entre investidores sobre as condições da segunda maior economia do mundo, embora haja poucas evidências de que tenham se deteriorado com força nas últimas semanas.

Ainda assim, crescimento de 7 por cento seria o mais fraco em 25 anos, após avanço de 7,3 por cento em 2014, com a demanda fraca interna e externa, o excesso de capacidade industrial e a fraqueza dos investimentos pesando sobre a economia.

Alguns observadores acreditam que os níveis reais de crescimento já são muito mais fracos do que os dados oficiais sugerem, reforçando as expectativas de que o governo terá que adotar mais medidas de suporte este ano.

A China aprovou 280 projetos de investimento em ativos fixos avaliados em 2,52 trilhões de iuanes (383,44 bilhões de dólares em 2015), disse Li.

O governo tem indicado que pretende gastar mais em infraestrutura para sustentar a atividade econômica, mas tem enfrentado atrasos, em parte devido à lenta distribuição de empréstimos, planejamento inicial fraco e altos níveis de dívida dos governos locais.

 

China vai ter dificuldade em alcançar crescimento de 6,5% até 2020, diz assessor estatal

 

XANGAI (Reuters) - A China vai encarar grande dificuldade para alcançar crescimento econômico superior a 6,5 por cento no período de 2016 a 2020 devido à desaceleração da demanda global e ao aumento dos custos trabalhistas no país, disse o presidente do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, Li Wei, segundo um jornal.

Li deu as declarações em uma conferência no fim de semana, segundo o China Securities Journal desta segunda-feira.

"Nos últimos 30 anos de reformas e abertura, o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve crescimento anual de cerca de 10 por cento. Em comparação a isso, 6,5 por cento não é alto, mas será muito difícil alcançar esse ritmo de crescimento", disse ele.

Ele disse que os principais fatores de impedimento são uma provável desaceleração econômica global, alta dos custos trabalhistas que estão erodindo a vantagem competitiva da China, e o crescimento das preocupações ambientais, que significa que o país pode não industrializar terras férteis tão rapidamente quanto antes.

O presidente, Xi Jinping, tem dito que a China tem que manter a taxa anual de crescimento em não menos de 6,5 por cento nos próximos cinco anos para atingir a meta do país de dobrar o PIB e a renda per capita de 2010 até 2020.

 

China lança novo banco de desenvolvimento AIIB

Por Sue-Lin Wong

PEQUIM (Reuters) - O presidente chinês, Xi Jinping, lançou um novo banco internacional de desenvolvimento visto como rival do Banco Mundial em cerimônia luxuosa neste sábado, conforme Pequim busca mudar as regras não escritas do financiamento global de desenvolvimento.

Apesar da oposição de Washington, aliados dos EUA incluindo Austrália, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Filipinas e Coreia do Sul concordaram em se aliar ao Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), em reconhecimento à crescente influência econômica da China.

"As necessidades financeiras da Ásia por infraestrutura básica são absolutamente enormes", disse Xi em discurso durante o lançamento, acrescentando que o banco buscará investir em projetos de "alta qualidade, baixo custo".

Para a Ásia continuar sendo a região mais dinâmica para o crescimento global, ela precisa investir em infraestrutura e conectividade, disse o premiê, Li Keqiang, durante sessão da cerimônia de abertura.

O AIIB deve emprestar de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares por ano pelos primeiros cinco ou seis anos e iniciará operações no segundo trimestre de 2016.

Mesmo assim, nenhum projeto de infraestrutura específico será anunciado "por enquanto", disse o presidente do AIIB, Jin Liqun, à Reuters, em intervalo do evento.

Um banco bem sucedido que se coloca separado do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) seria um trunfo diplomático para a China, que se opõe a uma ordem financeira global que diz ser dominada pelos Estados Unidos, sem representar adequadamente os países em desenvolvimento.

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Fonte:
Reuters

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