Milho: Em 3º dia consecutivo de valorização, preços na BM&F ultrapassam o patamar de R$ 42,00/sc
Mesmo com a queda registrada no dólar nesta quarta-feira (13), os preços do milho negociados na BM&F Bovespa operam do lado positivo da tabela. As principais posições do cereal exibiam valorizações entre 0,39% e 1,84%, por volta das 12h20 (horário de Brasília). O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 42,55 a saca, após fechar o dia anterior a R$ 41,80 a saca.
O contrato março/16 era negociado a R$ 42,60 a saca e alta de 0,71%, já o maio/16 era cotado a R$ 41,15 a saca. Apenas a posição setembro/16 exibia ligeira queda, de 0,52%, negociada a R$ 38,15 a saca. Enquanto isso, o dólar exibia perda de 1,69% e era cotado a R$ 3,9767 na venda, próximo das 12h29 (horário de Brasília). Segundo dados do G1, a moeda norte-americana voltou a cair depois de dados melhores do que o esperado sobre o comércio na China.
Além disso, as exportações aquecidas contribuem para reduzir o excedente interno e, consequentemente, dar suporte aos preços no mercado físico e também nos futuros na BM&F Bovespa, conforme dados do Cepea reportados essa semana. No Porto de Rio Grande, a referência para essa quarta-feira é de R$ 35,00 a saca do milho.
Ainda nesta terça-feira, o preço atingiu novo recorde em Paranaguá e tocou os R$ 44,00 a saca, em Santos a cotação ficou em R$ 43,00 a saca. No mercado doméstico, os valores também continuam sustentados e, em algumas praças de Mato Grosso, por exemplo, onde os produtores já negociaram a saca do grão a R$ 9,00, os preços está próximos de R$ 23,00 a saca, de acordo com levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho voltaram a trabalhar com ligeiras altas ao longo do pregão desta quarta-feira (13). Por volta das 11h41 (horário de Brasília), as primeiras posições da commodity exibiam ganhos entre 1,00 e 1,25 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,58 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,56 por bushel. Já o maio/16 era negociado a US$ 3,63 por bushel. As demais posições do cereal estavam estáveis.
De acordo com informações do site internacional Farm Futures, o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe poucas modificações para o cenário do milho. "O órgão cortou a estimativa de produção para a safra dos EUA, porém, elevou os estoques finais devido ao enfraquecimento da procura e aumento das importações, mantendo os estoques elevados", disse Bryce Knorr, analista e editor do portal.
Ainda ontem, o departamento revisou para baixo a produção americana de milho da temporada 2015/16 de 346,82 milhões para 345,48 milhões de toneladas. Entretanto, os estoques passaram de 45,34 milhões para 45,77 milhões de toneladas. Já as importações norte-americanas subiram de 760 mil toneladas para 1,02 milhão de toneladas. "O boletim do USDA não alterou a dinâmica do mercado internacional", completa o analista.
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