Rússia busca cortar gastos para enfrentar era de baixos preços do petróleo
MOSCOU (Reuters) - "Novas realidades", incluindo a possibilidade de que os preços do petróleo permanecerão baixos por um período prolongado, irão forçar a Rússia a tomar decisões difíceis sobre os gastos do governo, afirmou o ministro das Finanças do país nesta quarta-feira.
Anton Siluanov alertou que o orçamento da Rússia só iria se equilibrar com um preço do petróleo a 82 dólares por barril, bem acima dos 50 dólares por barril que o país utilizou como base para seus cálculos deste ano, e também muito acima dos cerca de 30 dólares por barril pelos quais o petróleo é negociado atualmente.
Alguns analistas previram que o petróleo, principal produto de exportação da Rússia e principal fonte de receitas, poderia cair para 20 dólares por barril ou mais.
Embora o ministro Siluanov tenha dito que os preços do petróleo poderiam começar a se recuperar no segundo semestre do ano, ele afirmou durante evento em Moscou que o orçamento de 2016 deve ser revisto com base em um preço médio mais baixo, de 40 dólares por barril.
"A nossa tarefa consiste em adaptar o nosso orçamento às novas realidades", disse Siluanov.
Na mesma conferência, o primeiro ministro russo Dmitry Medvedev também disse que o país precisa se fortalecer para tempos difíceis. "É preciso se preparar para o pior cenário".
Medvedev afirmou que o orçamento teria de ser revisto se os preços do petróleo caírem ainda mais. Mas ele também disse que a situação é administrável, dadas as reservas de caixa que aRússia possui.
(Por Darya Korsunskaya)
0 comentário
Wall St tem leve baixa após fortes ganhos na véspera
Diretor do Fed diz que cortes de juros podem ocorrer mais cedo do que o esperado se desinflação continuar
Dólar tem leve alta com posse de Trump e taxa de câmbio no Brasil em foco
Brasil bate recorde de exportações para os EUA em 2024, revela Amcham
Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentam; condições do mercado de trabalho continuam saudáveis
Dólar oscila pouco com mercado à espera de dados dos EUA e posse de Trump