Bovespa fecha abaixo de 40 mil pontos pela primeira vez desde 2009
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 1,63% nesta segunda-feira e fechou a 39.950 pontos, na primeira vez que o indicador encerrou uma sessão abaixo de 40.000 pontos desde 17 de março de 2009. A piora dos indicadores em Wall Street e o declínio do petróleo minaram a tentativa de recuperação do pregão local.
No pior momento do dia, o índice caiu 1,7%, a 39.924 pontos. Na máxima, pela manhã, o índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,9%. O recuo desta segundo foi o quarto consecutivo da Bovespa.
"O mercado está sem defesa e sem notícias locais que atraiam capital para a bolsa no curto prazo. Apenas o fato de estar barato em dólar não traz fluxo comprador expressivo", disse o operador Humberto Guidi, da corretora Spinelli. Dados de fluxo da Bovespa mostram que o saldo de investidores estrangeiros em 2016 até o dia 7 está negativo em 688 milhões de reais.
Para o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos, o próximo suporte técnico importante deve ser em 36.450 pontos, que remete a níveis de 2008 e 2009.
Nos Estados Unidos, as bolsas também não sustentaram ganhos iniciais, com o petróleo renovando as mínimas de doze anos, enquanto agentes financeiros aguardam o início da safra de resultados americana. Ainda endossaram as vendas no mercado local a manutenção das preocupações sobre a China e sua política econômica, em meio às persistentes incertezas no front político e econômico no Brasil.
Dólar - O dólar fechou em alta em relação ao real nesta segunda-feira, em uma sessão marcada por baixo volume de negócios e pressionada por dúvidas sobre a estratégia cambial do governo chinês e pelo tombo dos preços do petróleo. O dólar avançou 0,28%, a 4,05 reais.
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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em queda de mais de 1 por cento nesta segunda-feira, tendo oscilado abaixo de 40 mil pontos pela primeira vez desde março de 2009, conforme a fraqueza de Wall Street e o declínio do petróleo minaram a tentativa de recuperação no pregão brasileiro.
De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 1,36 por cento, na quarta queda consecutiva, a 40.058 pontos, menor cotação de fechamento desde 17 de março de 2009
No pior momento, caiu 1,7 por cento, a 39.924 pontos. Na máxima, pela manhã, o índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,9 por cento.
O volume financeiro da sessão apenas 4,14 bilhões de reais.
(Por Paula Arend Laier)
Mercado prevê mais inflação e PIB negativo de quase 3% em 2016
Primeira pesquisa Focus realizada este ano mostra que economistas projetam IPCA de 6,93% e encolhimento do PIB de 2,99% em 2016
Economistas do mercado financeiro pioraram suas projeções para a inflação e para a retração da economia brasileira em 2016, segundo números divulgados nesta segunda-feira na primeira pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) em 2016.
A estimativa de analistas é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seja de 6,93% este ano. Na semana anterior, o mercado financeiro esperava uma inflação de 6,87% em 2016. O número supera o teto da meta do governo, de 6,5%. Em 2015, o IPCA acumulou alta de 10,67%, maior nível em 13 anos.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas projetam contração de 2,99% em 2016, contra queda de 2,95% vista na semana anterior. Para 2017 as contas também pioraram, com expansão prevista de 0,86% contra 1% antes.
Em relação a taxa básica de juros, a Selic, no final de 2016, a estimativa permaneceu em 15,25% no fim deste ano. A expectativa é de uma alta de 0,5 ponto percentual já na próxima semana, apesar de especulações no mercado futuro de juros sobre pressões para o BC manter a Selic no nível atual, de 14,25%.
No caso do câmbio, a perspectiva para o dólar este ano passou de 4,21 para 4,25 reais. Já para 2017, a mediana das estimativas do mercado aponta para uma cotação de 4,23 reais, também maior do que a de 4,20 reais vista na semana passada.
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Jorge Almada São José dos Campos - SP
É inacreditável que, no governo Dilma, ministros CONTINUEM A SONHAR com uma inflação próxima a centro da meta de 4,5%??!!..., vejam, isso não é ser pessimista, isso é evidenciar as altas de preços em janeiro nos supermercados e feiras... Não precisamos ser economista, é só constatar que, no governo Dilma, a inflação nunca ficou nem próximo do centro da meta.. Existe uma inflação residual resultado de alinhamentos de preços em 2016 e, com a desvalorização do real frente ao dólar, a inflação deverá ficar em torno de 8 a 9%. Podem anotar!
Nao e' sonho ,,e' engodo, jogando fumaça no ambiente para atenuar a visibilidade da atual situaçao.