Mercado tenso impõe ao governo cautela no estímulo à economia
A presidente Dilma Rousseff encomendou à sua equipe medidas para estimular a economia, mas o primeiro dia útil do ano, com turbulências no mercado, mostrou que o governo não poderá se descuidar nem afrouxar o ajuste fiscal. Caso contrário, a situação da economia brasileira pode piorar, em vez de melhorar.
Essa foi a avaliação de assessores presidenciais nesta diante de pressões da economia chinesa.
Mais do que nunca, disse um auxiliar, o objetivo da presidente será cumprir o que prometeu na posse de Nelson Barbosa na Fazenda. Adotar medidas para melhorar o ambiente da economia, mas seguir com foco no ajuste fiscal e garantir o cumprimento da meta de superavit primário 0,5% do PIB neste ano.
O Planalto quer afastar a ideia de que, com a troca na Fazenda, passaria a dar prioridade à retomada do crescimento, deixando o lado fiscal em segundo plano, como tem sugerido o PT.
Em nota, o partido da presidente defendeu medidas de estímulo à economia, condenou corte de gastos e foi contra nova alta na taxa de juros.
A orientação da presidente à sua equipe é montar uma agenda de medidas, a ser discutida com empresários e trabalhadores, que conjugue ações para retomar o crescimento em 2017 e reequilibrar as contas públicas no médio e longo prazos com a adoção de reformas estruturais, como a da Previdência.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
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