Milho: Mercado reverte perdas da última sessão e opera com leves altas em Chicago nesta 3ª feira
Às 9h09 (pelo horário de Brasília), o vencimento março/16 anotava US$ 3,72 por bushel, com alta de 1 ponto de alta. Maio/16 estava valendo US$ 3,79 por bushel, enquanto julho/16 era negociado a US$ 3,84 por bushel.
Veja como fechou o mercardo nesta segunda-feira:
Milho: Após sessão de volatilidade, Bolsa de Chicago encerra com perdas nos principais contratos nesta 2ª feira
Nesta segunda-feira (21), as cotações futuras para o milho encerraram em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), após uma sessão de volatilidade e um início de pregão com leves ganhos nos principais contratos. De acordo com analistas, os próximos dias devem ser tranquilos no mercado internacional, com investidores ansiosos com a aproximação do feriado no final da semana.
Com isso, o contrato março/16 era negociado a US$ 3,72 por bushel e anotava perdas de 2,50 pontos, assim como maio/16 que fechou o dia valendo US$ 3,78 por bushel. Julho/16 apresentou perdas de 2,25 pontos e negócios a US$ 3,84 por bushel. Já setembro/16 encerrou a US$ 3,87 por bushel.
Pela manhã, o mercado dava continuidade aos ganhos da última semana, mas voltou a operar em campo negativo, com movimento técnico de recompras. Além disto, de acordo com o site internacional Farm Futures, as preocupações com o clima no Brasil começam a afetar o mercado, mas ainda não superam as expectativas de exportações recordes para a Argentina, que havia dado impulso nas cotações nos pregões anteriores.
Na última semana, o novo presidente eleito dsa Argentina retirou as tarifas de exportações de grãos - milho e trigo -, o que deve aumentar as vendas dos produtores argentinos e pressionar as cotações.
Para o analista, Ênio Fernandes, o mercado deve trabalhar lateralizado pelos próximos dez dias e quase não há informações do lado fundamental que possam trazer novas mudanças. O analista também aponta que a Bolsa de Chicago deve começar a precificar as condições climáticas na América do Sul após os feriados, quando os operadores voltarem à ativa.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou novo boletim de embarques semanais, que encerrou no último dia 17 de dezembro. No balanço desta semana, as exportações de milho ficaram um pouco acima da expectativa, com 718.888 mil toneladas. Na semana anterior, o volume reportado foi de 566.835 mil toneladas. Com isso, os embarques totais dos EUA chegam a 8.549.957 milhões de toneladas.
Mercado interno
No Brasil, o Cepea divulgou novo boletim pela manhã, que aponta que o ritmo intenso de exportações do cereal devem impulsionar o plantio na safra de inverno. Até a segunda semana de dezembro, num total de 9 dias úteis, foram embarcados 3,11 milhões de toneladas de milho. De acordo com dados da Secex, este volume equivale a 90% do total de dezembro 2014.
“Assim, caso esse ritmo permaneça, as exportações podem atingir novo recorde mensal, mesmo com as festividades de final de ano”, apontam os pesquisadores. O ritmo positivo de embarques - influênciado pela alta do câmbio - também é o fator que têm impulsionado as cotações no mercado físico.
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa fecharam o pregão desta segunda-feira em campo positivo paraos principais contratos. As principais posições da commodity tiveram valorizações entre 0,05% e 1,17%. O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 36,82 a saca, enquanto o março/16 ficou em R$ 38,15 pela saca.
Já no Porto de Paranaguá, a saca de milho de 60 kg teve ganhos de 2,78% e encerrou negociada a R$ 37,00. Em Santos (SP) houve a valorização de 2,60% e negócios a R$ 39,50 pela saca.
Acesse as cotações na íntegra para o mercado de milho:
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