Milho: Com vendas acima das expectativas nos EUA, mercado mantém tom positivo na sessão desta 5ª feira na CBOT

Publicado em 10/12/2015 12:43

As cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo no pregão desta quinta-feira (10). Por volta das 13h13 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 2,50 e 4,00 pontos. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,76 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,73 por bushel.

O mercado voltou a mostrar altas mais consistentes após a divulgação dos números das vendas para exportação, do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na semana encerrada no dia 3 de dezembro, as vendas de milho somaram 1.097,100 milhão de toneladas no total. Da safra 2015/16, o número foi de 1.095,300 milhão de toneladas e da safra 2016/17, as vendas totalizaram 1.800 mil toneladas.

O volume ficou bem acima das expectativas dos participantes do mercado, entre 450 mil a 650 mil toneladas. Em relação à semana anterior, o número subiu expressivamente e em comparação com a média das últimas quatro semanas, a valorização é de 11%. Ainda assim, as vendas estão 23% abaixo do registrado em igual período do ano anterior, ainda de acordo com informações reportadas pelo site internacional Pro Farmer.

Ainda ontem, o USDA divulgou novo boletim de oferta e demanda, que foi considerado neutro para a cultura.  O órgão elevou os números dos estoques finais do grão nos EUA de 44,701 milhões para 45,34 milhões de toneladas. O volume do cereal destinado à produção de etanol também foi revisado para cima e passou de 131,45 milhões para 132,09 milhões de toneladas.

Em contrapartida, o departamento reduziu a projeção para a safra mundial de milho, de 974,87 milhões para 973,87 milhões de toneladas. Já os estoques globais apresentaram ligeira modificação e caíram de 211,91 milhões para 211,85 milhões de toneladas.

Paralelamente, a situação continua sendo observada na América do Sul. As safras do Brasil e da Argentina permanecem no foco dos investidores. E no caso do país vizinho, a promessa feita pelo presidente eleito, Maurício Macri, a retirada das tarifas para exportação também, uma que a situação pode estimular um aumento na área destinada à cultura ainda nesta temporada.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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