Pouca movimentação no mercado do boi gordo e suíno vivo; Frango vivo registra alta de preço em SC
Boi Gordo: No mercado físico, negócios seguem calmos; indicador a R$ 148,39/@
Os negócios no mercado físico estão em ritmo calmo, com as programações de abate em níveis confortáveis. Já pelo lado do atacado, o consumo lento de carne bovina no mercado interno também não permite altas da arroba uma vez que os frigoríficos não conseguem repassar os aumentos. Indicador a R$ 148,39/@ à vista.
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Boi Gordo: Mercado típico de fim de mês com movimentação lenta
Por Isabella Camargo, zootecnista da Scot Consultoria
Mercado sem muitas mudanças nesta quinta-feira.
Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, ocorreram quedas em duas, o que confirma a perda de firmeza dos preços da arroba do boi gordo em alguns estados produtores.
As chuvas nos estados confinadores e a ligeira melhora da oferta colaboram para o preenchimento das escalas dos frigoríficos, o que favorece este cenário.
Outro fator importante é a queda no poder de compra do consumidor, típica de final do mês, que leva a menor movimentação do mercado. Assim, as indústrias sentem menor necessidade de compra de animais.
No mercado atacadista de carne com osso, os preços tiveram quedas. O boi casado capão e inteiro estão cotados em R$9,40/kg e R$9,36/kg, respectivamente.
Mesmo com a perda de firmeza de preços em algumas regiões, prevalece a oferta reduzida de animais prontos para o abate, o que colabora para o cenário de estabilidade de preços em boa parte das praças.
Frango Vivo: Preços sobem em Santa Catarina nesta 5ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta quinta-feira (26), os preços para o frango vivo apresentaram recuperação em Santa Catarina. No Sul Catarinense, as cotações subiram 2,42% e o quilo é negociado a R$ 2,12/kg. Nesta semana, poucas regiões tiveram mudanças de preços com a segunda quinzena do mês – quando o consumo é menor.
Com isso, Minas Gerais segue como a região com a maior cotação praticada, com o vivo valendo R$ 3,35/kg. Já em São Paulo, há 14 dias os preços estão estáveis em R$ 3,10/kg. De acordo com a Scot Consultoria, a cotação no estado paulista é 14,8% maior que os mesmos valores praticados no mesmo período de 2014.
A consultoria também aponta que com a virada do mês na próxima semana, novas altas podem ser registradas para a proteína – devido a aceleração do consumo típica de início de mês e compras para as festas de final de ano. Os custos de produção elevados também trazem a necessidade de novos reajustes ao mercado.
Suíno Vivo: Após altas em PR e RS, preços encerram estáveis nesta 5ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta quinta-feira (26), as cotações para o suíno vivo encerraram o dia com estabilidade nas principais praças de comercialização. Depois de algumas semanas de preços estáveis ou negativos, algumas regiões voltaram a apresentar recuperação nas referências – como em Rio Grande do Sul e Paraná.
Em Santa Catarina, a nova referência ainda não foi definida para a semana, que deve acontecer ainda nesta quinta-feira. De acordo com o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, a semana é de estabilidade, mas com a comercialização para as festas de final de ano, os preços podem apresentar recuperação.
Informações do Cepea apontam que apesar desta recuperação, os atuais patamares ainda estão aquém aos praticados há um ano. Além disto, os custos de produção estão mais altos, devido ao aumento dos preços de insumos como milho e farelo de soja – resultando na queda do poder de compra dos suinocultores independentes.
Assista:
» Compras e vendas em grupo reduziram em 15% as despesas dos suínocultores paulistas
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, aponta que a recuperação de preços nesta semana pode ser associada ao volume exportado, que está positivo em relação ao mês passado e novembro de 2014. Além disso, o presidente também explica que houve uma melhora no consumo interno.
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