Caminhoneiros fazem convocação para ampliar manifestações
O Comando Nacional do Transporte (CNT), grupo de caminhoneiros que tem feito bloqueios nas estradas desde a última segunda-feira (9/11) divulgou nota em sua página no Facebook convocando os motoristas a intensificarem as manifestações em função da negativa do governo em negociar. O texto, acompanhado por um vídeo, diz que as paralisações não acabaram e pede que os manifestantes tragam máquinas agrícolas, além de caminhões, para os pontos de bloqueio.
"Não houve acordo algum com o governo, vamos retomar com toda força, as multas são inconstitucionais", diz o texto. "Temos assessoria jurídica gratuita para quem por ventura for multado. Não se muda a constituição de um dia para outro", afirma o texto.
Em outra nota, o grupo classifica a Medida Provisória 699, que aumenta a punição para quem bloquear rodovias, como cruel. Diz ainda que políticos estão gravando vídeos "convocando o povo para a democracia". A página no Facebook diz que o CNT é apoiado por Irmãos Caminhoneiros do Brasil e pelos deputados Gerônimo Goergen (PP-RS), Jair Bolsonaro (PP-RJ), além dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Álvaro Dias (PSDB-PR) - todos eles de oposição ao governo.
Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.
Agência Brasil: Protesto de caminhoneiros diminui nas estradas após aumento de multa
Após o anúncio do governo federal de aumentar as multas para quem fizer interdições em rodovias, três bloqueios de caminhoneiros ocorreram nesta quinta-feira (12), de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Duas paralisações parciais, no quilômetro 242 da BR-153 em Colina dos Tocantis (TO) e na BR-472 em Santa Rosa (RS), foram reportadas no boletim das 16 h da PRF. No início da tarde, a BR-267, em Maracaju (MS), foi parcialmente interditada.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou na terça-feira o aumento de multas para quem fizer interdições de rodovias e organizar manifestações. Nas medidas anunciadas, ele também determinou o reforço de segurança da Força Nacional de Segurança Pública.
A medida provisória altera o Código Nacional de Trânsito e estabelece uma multa de R$ 5.746 para quem deliberadamente interromper, restringir ou perturbar a circulação de vias e de R$ 19.154 para quem organizar as manifestações. Em caso de reincidência, o valor cobrado será o dobro. Atualmente, a multa é R$ 1.915. Além da multa, haverá a suspensão de dirigir por 12 meses, a apreensão e a remoção do veículo e o recolhimento do documento de veículo.
Um dos integrantes do Comando Nacional do Transporte, Fabio Luiz Roque, declarou na página do Facebook que a paralisação não havia terminado e que "a partir de hoje no Rio Grande do Sul e em outros estados, as paralisações ficarão mais fortes".
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