Levy sofre revés de R$ 3 bilhões no ajuste fiscal com reabertura de financiamento do PSI
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sofreu mais um revés no ajuste fiscal. Terá de rever o corte de R$ 30,5 bilhões que havia determinado no mês passado para o limite das operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), administrado pelo BNDES. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o BNDES vai reabrir o prazo para os protocolos de pedidos de financiamentos do programa depois de negociações com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O Ministério da Fazenda terá de devolver ao programa em torno de R$ 3 bilhões, reduzindo o corte para R$ 27,5 bilhões.
Na segunda-feira, 9, a equipe técnica da Fazenda foi surpreendida com o anúncio de que o governo voltaria atrás na decisão. Foi o presidente da Anfavea, Luiz Moan, que se antecipou e divulgou a decisão no fim da manhã, em São Paulo. Ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da Anfavea informou ter recebido, na sexta-feira, aval do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para tornar pública a medida.
O PSI, programa do governo que financia investimentos com taxas de juros mais baratas do que as praticadas pelo mercado, tinha limite de liberação fixado em R$ 50 bilhões para 2015. Argumentando queda na demanda pelo programa, Levy propôs que o total fosse reduzido para R$ 19,5 bilhões, encerrando em 30 de outubro o prazo para recebimento de pedidos de financiamento. Agora, para manter o programa em operação, o BNDES depende de nova resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve se reunir extraordinariamente até amanhã para modificar a decisão tomada no mês passado.
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1 comentário
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Edson Hideki Naka Toledo - PR
Esta turma do governo Petista não é confiável Levy, você não tem obrigação nenhuma de ser salvador da patria, se eles mesmos não cumprem a prometida austeridade, só pensa em gastar o que não tem, e não tem mínima vontade de cortar as mordomias, as verbas destes programas sociais, e ainda querem sacrificar o povo com mais impostos, sem cortar a obesidade da máquina estatal. Ministro Levy, o senhor só esta de figura decorativa, mesmo. Melhor deixar na mão da Ministra Dilma pois ela tem solução para tudo, não tem para mais ninguém.
EDSON PELO AMOR DE DEUS LEVY FOI COLOCADO PELO BRADESCO, A FINALIDADE NAO E' SALVAR A PATRIA A FINALIDADE E' **ROUBAR* BILHOES E BILHOES EM JUROS----
E so ver o balanço dos banco na crise, lucro superior ao ano passado.
Todos os bancos bem gerenciados estão tendo lucros exorbitantes...eles trabalham com dinheiro..com inflação em alta e juros em alta..e o país e as pessoas financeiramente em dificuldades um quadro ideal aos bancos para uma rentabilidade fantástica..
Carlo, não é o Levy quem determina juros da Selic. Ele foi colocado no cargo, como garantia de que o Brasil vai conseguir pagar os juros da divida. Ou seja, ele tenta salvar o governo, o sistema financeiro tem interesse nisso, por que depende do governo. Aliás, já tem gente comemorando a dependencia do agronegocio, da crise brasileira.
Quem diria, o setor que se gabava de sustentar o País, carregar o País nas costas, hoje depende da miséria do povo para se manter. Exatamente o contrário, os pobres carregam o agronegócio nas costas.
Me desculpe sr Rodrigo, mas quem depende do povo é o PT e a ANFAVEA que congrega vários dos cumpadis do nosso ilustre molusco. Investir na agricultura sempre teve retorno para o país. Já o dinheiro investido em republiquetas ou ditaduras de banana ou em estádios padrão FIFA, esse só traz retorno para empreiteiras e políticos corruptos. Se precisam cortar verbas para investimentos, que cortem as obras inuteis para as olimpíadas ou para a transposição do são Francisco que só serve para canalizar dinheiro do contribuinte para os bolsos do PT
Sr. Carlos, esse comentário está fora do contexto, foi em resposta a um sujeito que comemorou, deu vivas a Dilma, agradecendo a ela os roubos, a crise, afirmando entre outras coisas que se não fosse a Dilma e a crise, com real desvalorizado, os produtores de grãos estariam mais quebrados que arroz de quinta. Espero que essa explicação seja suficiente.