Levy sofre revés de R$ 3 bilhões no ajuste fiscal com reabertura de financiamento do PSI

Publicado em 10/11/2015 09:32
Ministério da Fazenda foi surpreendido com a decisão do governo de reabrir pedidos de financiamento do PSI e reduzir cortes em R$ 3 bi

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sofreu mais um revés no ajuste fiscal. Terá de rever o corte de R$ 30,5 bilhões que havia determinado no mês passado para o limite das operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), administrado pelo BNDES. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o BNDES vai reabrir o prazo para os protocolos de pedidos de financiamentos do programa depois de negociações com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O Ministério da Fazenda terá de devolver ao programa em torno de R$ 3 bilhões, reduzindo o corte para R$ 27,5 bilhões.

Na segunda-feira, 9, a equipe técnica da Fazenda foi surpreendida com o anúncio de que o governo voltaria atrás na decisão. Foi o presidente da Anfavea, Luiz Moan, que se antecipou e divulgou a decisão no fim da manhã, em São Paulo. Ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da Anfavea informou ter recebido, na sexta-feira, aval do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para tornar pública a medida.

O PSI, programa do governo que financia investimentos com taxas de juros mais baratas do que as praticadas pelo mercado, tinha limite de liberação fixado em R$ 50 bilhões para 2015. Argumentando queda na demanda pelo programa, Levy propôs que o total fosse reduzido para R$ 19,5 bilhões, encerrando em 30 de outubro o prazo para recebimento de pedidos de financiamento. Agora, para manter o programa em operação, o BNDES depende de nova resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve se reunir extraordinariamente até amanhã para modificar a decisão tomada no mês passado.

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Fonte:
Isto é Independente

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1 comentário

  • Edson Hideki Naka Toledo - PR

    Esta turma do governo Petista não é confiável Levy, você não tem obrigação nenhuma de ser salvador da patria, se eles mesmos não cumprem a prometida austeridade, só pensa em gastar o que não tem, e não tem mínima vontade de cortar as mordomias, as verbas destes programas sociais, e ainda querem sacrificar o povo com mais impostos, sem cortar a obesidade da máquina estatal. Ministro Levy, o senhor só esta de figura decorativa, mesmo. Melhor deixar na mão da Ministra Dilma pois ela tem solução para tudo, não tem para mais ninguém.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      EDSON PELO AMOR DE DEUS LEVY FOI COLOCADO PELO BRADESCO, A FINALIDADE NAO E' SALVAR A PATRIA A FINALIDADE E' **ROUBAR* BILHOES E BILHOES EM JUROS----

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    • Sebastiao Valero Tupassi - PR

      E so ver o balanço dos banco na crise, lucro superior ao ano passado.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Todos os bancos bem gerenciados estão tendo lucros exorbitantes...eles trabalham com dinheiro..com inflação em alta e juros em alta..e o país e as pessoas financeiramente em dificuldades um quadro ideal aos bancos para uma rentabilidade fantástica..

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Carlo, não é o Levy quem determina juros da Selic. Ele foi colocado no cargo, como garantia de que o Brasil vai conseguir pagar os juros da divida. Ou seja, ele tenta salvar o governo, o sistema financeiro tem interesse nisso, por que depende do governo. Aliás, já tem gente comemorando a dependencia do agronegocio, da crise brasileira.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Quem diria, o setor que se gabava de sustentar o País, carregar o País nas costas, hoje depende da miséria do povo para se manter. Exatamente o contrário, os pobres carregam o agronegócio nas costas.

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    • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

      Me desculpe sr Rodrigo, mas quem depende do povo é o PT e a ANFAVEA que congrega vários dos cumpadis do nosso ilustre molusco. Investir na agricultura sempre teve retorno para o país. Já o dinheiro investido em republiquetas ou ditaduras de banana ou em estádios padrão FIFA, esse só traz retorno para empreiteiras e políticos corruptos. Se precisam cortar verbas para investimentos, que cortem as obras inuteis para as olimpíadas ou para a transposição do são Francisco que só serve para canalizar dinheiro do contribuinte para os bolsos do PT

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Carlos, esse comentário está fora do contexto, foi em resposta a um sujeito que comemorou, deu vivas a Dilma, agradecendo a ela os roubos, a crise, afirmando entre outras coisas que se não fosse a Dilma e a crise, com real desvalorizado, os produtores de grãos estariam mais quebrados que arroz de quinta. Espero que essa explicação seja suficiente.

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