Greve: Caminhões diminuem nos portos brasileiros, mas não afetam as exportações até o momento
Por Jhonatas Simião
As manifestações de caminhoneiros que acontecem desde segunda-feira (09) em pelo menos 36 pontos de rodovias federais, em BA, CE, ES, GO, MG, MS, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SP e TO, até o momento, não impactam os embarques dos produtos brasileiros nos principais portos. No entanto, de acordo com informações das assessorias de imprensa do Porto de Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e Santos (SP), caso as paralisações continuem, reflexos parecidos com o da greve no início do ano podem ser vistos.
Os acessos aos três principais portos do Brasil estão liberados para entrada de cargas. No Porto de Paranaguá, as operações nos armazéns e os carregamentos acontecem de forma regular com cargas que já estavam aguardando embarque. Por conta do bloqueio em rodovias federais e da proibição de algumas empresas para transitar cargas, um número menor de caminhões chegou até o local hoje. Cerca de 30 veículos descarregaram cargas no Porto, quando em dias normais o número chega a aproximadamente 300, disse a assessoria de imprensa.
Em Rio Grande, outro importante escoador de grãos do País, os reflexos das paralisações também são pequenos até o momento. O acesso ao local está normal. A comunicação não soube informar quantos caminhões escoaram suas cargas nesta terça-feira.
No Porto de Santos, complexo que responde por mais de um quarto da movimentação da balança comercial brasileira, os embarques de produtos como café, soja, açúcar, milho, trigo e outros, também acontecem normalmente em função do volume estocado no local. A assessoria de imprensa afirmou que a paralisação, até agora, teve impacto zero no local.
Todas as assessorias de imprensa dos portos consultados pelo Notícias Agrícolas informaram que caso as paralisações dos caminhoneiros continuem nos próximos dias, as exportações serão influenciadas, como aconteceu em fevereiro deste ano. Naquele mês, os embarques de commodities recuaram em relação ao mesmo período de 2014. Na soja, por exemplo, em fevereiro, em meio à greve, as exportações totalizaram 868,66 mil toneladas e no ano passado atingiu 2,79 milhões de toneladas do grão.
Importantes entidades de caminhoneiros não participam dos protestos que foram organizados, pelas redes sociais, pelo Comando Nacional do Transporte (CNT) que se declara independente de sindicatos e tem como principal reivindicação a saída da presidente Dilma Rousseff, pedem aumento do valor do frete, reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis.
Ontem, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) que representa indústrias exportadoras de aves e suínos alertou que a paralisação pode ser bastante prejudicial ao setor. O mês de novembro é crucial para os embarques de proteína animal para o leste europeu.
O governo classifica o movimento como político e não deve negociar com os líderes. A pedido do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a Polícia Rodoviária deve aplicar multa de R$ 1.915,00 aos caminhoneiros que bloquearem estradas e pediu que a PF use todo o seu efetivo para desbloquear rodovias.
Dilma critica caminhoneiros e diz que governo impedirá "prejuízo à economia popular"
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff criticou nesta terça-feira a interdição de rodovias por conta da greve de caminhoneiros e disse que o governo vai impedir "qualquer prejuízo à economia popular do país".
“Tem que ficar claro que reivindicar no país é um direito de todo mundo e há muito tempo não é crime... Agora, esse é um país responsável. Interditar estradas, comprometer a economia popular desabastecendo com alimentos ou combustíveis isso tem componentes de crime já previstos”, disse ela a jornalistas, após visitar obras do metrô do Rio de Janeiro.
Ela garantiu que o governo fará todos os esforços necessários para evitar que a mobilização provoque desabastecimento e prejuízos à economia.
“O que vamos impedir é qualquer prejuízo à economia popular do país...o abastecimento de todo país, as atividades econômicas, o tráfego de combustível que é essencial. Isso não será permitido“, disse ela.
Logo após o início da greve, na segunda-feira, ministros já tinham condenado o protesto dos caminhoneiros e disseram que viam no movimento uma conotação política para tentar desestabilizar o governo federal.
A greve é lidera por uma grupo de caminhoneiros que não tem reconhecimento na liderança da categoria. Eles protestam contra a presidente Dilma e se concentram em Estados importantes para a produção agrícola do país: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Santa Catarina.
“A Polícia Federal sabe o que é a lei. Todos temos que cumprir a lei, principalmente os que exercem a faculdade de fazer a lei ser cumprida”, finalizou a presidente.
O governo federal determinou que a Polícia Rodoviária aplique multa de 1.915 reais a caminhoneiros que bloquearem estradas e que use todo o seu efetivo para desbloquear estradas.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
G1: Caminhoneiros voltam para Marginal Tietê em SP nesta terça-feira (10)
Caminhoneiros realizaram uma manifestação na tarde desta terça-feira (10) que passou pela Marginal Tietê, Rodovia dos Bandeirantes e Rodoanel, algumas das principais vias de São Paulo. O movimento se dissipou por volta das 15h15, segundo a CCR Rodoanel.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das 13h, os caminhoneiros ocupavam todas as faixas da pista expressa da Marginal Tietê, no sentido Castello Branco, na altura da Ponte da Casa Verde. Por volta das 14h45, ele tomavam duas faixas da direita da Bandeirantes, no sentido interior.
Os caminhões seguiram em baixa velocidade e não chegaram a interditar as pistas. De acordo com a CET, houve lentidão por aproximação no local. A Polícia Militar acompanhou o protesto, mas não informou o número de manifestantes.
Leia a notícia na íntegra no site G1.
João Batista Olivi acompanhou paralisação dos caminhoneiros nesta terça-feira(10) em Paulínia-SP onde fica a REPLAN
Bloqueio na Replan mostra o dilema do Brasil: Tira Dilma ou Fica Dilma?
G1: Caminhoneiros fecham uma das faixas da SP-332 perto da Replan em Paulínia (SP)
Motoristas de caminhão fazem na manhã desta terça-feira (10) um protesto na no km 130 da Rodovia Zeferino Vaz (SP-332), em Paulínia (SP).O protesto contra o governo federal é perto da Replan e teve início às 6h30 com cerca de 60 caminhoneiros. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária e com a Rota das Bandeiras, empresa que administra o trecho, os manifestantes fecharam a faixa da direita e o acostamento da pista no sentido Cosmópolis (SP). Em seguida, o motoristas também bloquearam o sentido Campinas (SP) da via.
Somente carros de passeio conseguem passar nestes dois sentidos e o congestionamento chega a 2 quilômetros em cada sentido, segundo a Rota das Bandeiras.
Limeira
Na noite de segunda-feira (9), motoristas fizeram um protesto na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Limeira (SP). A manifestação durou três horas e no fim da noite as pistas foram desocupadas após um acordo com policiais e um advogado.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - Campinas e Região.
Cardozo ordena uso da força para desbloquear rodovias interditadas
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) utilize a força, se for necessário, para liberar as rodovias interditadas por caminhoneiros que protestam, desde esta segunda-feira (9), contra o governo federal. Na manhã desta terça (10), as manifestações de caminhoneiros foram registradas em oito estados: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
O grupo que participa do movimento foi convocado pelo Comando Nacional do Transporte. Os manifestantes são autônomos e se declaram independentes de sindicatos. Eles são contra a gestão da presidente da República, pedem o aumento do valor do frete, reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões.
"Evidentemente, no caso de interdição de estradas, nós já determinamos para a PRF que atue através do efetivo necessário para que possamos desobstruir estradas e possamos garantir que aqueles caminhoneiros que queiram trabalhar tenham sua liberdade de ir e vir assegurada", disse o ministro da Justiça em mensagem divulgada pela assessoria de imprensa da pasta.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - Política
Greve de caminhoneiros entra no 2º dia, mas perde adesão
SÃO PAULO (Reuters) - Caminhoneiros independentes realizavam manifestações em 36 pontos de rodovias federais do Brasil, em nove Estados diferentes, nesta terça-feira, no segundo dia de um movimento contra a presidente Dilma Rousseff.
No fim da manhã desta terça-feira havia 21 bloqueios parciais, nos quais apenas veículos de carga eram retidos, depois de o governo ter anunciado na véspera que caminhoneiros que bloqueassem estradas seriam multados.
Na noite de segunda-feira os bloqueios, totais e parciais, totalizavam 28, em 11 Estado.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, metade dos protestos desta terça está concentrada no Rio Grande do Sul e Paraná.
Na segunda-feira, a associação que representa indústrias exportadoras de aves e suínos alertou que uma paralisação impedindo o fluxo de cargas para os portos poderia ser bastante prejudicial ao setor, uma vez que o mês de novembro é crucial para embarques para o leste europeu.
Grandes entidades representativas de caminhoneiros não participam do protesto.
Um dos líderes do grupo Comando Nacional do Transporte, que se organiza por meio de redes sociais, comemorou a adesão em diversas regiões do país.
"Vamos continuar com a atividade", disse Ivar Schmidt em um vídeo publicado na Internet.
O governo federal determinou que a Polícia Rodoviária aplique multa de 1.915 reais a caminhoneiros que bloquearem estradas e que use todo o seu efetivo para desbloquear estradas.
Na segunda-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou o movimento como político e afirmou que não há como negociar com os líderes, que pedem a renúncia ou o impeachment de Dilma.
(Por Gustavo Bonato)
Rio Grande do Sul:
Zero Hora: Bloqueios diminuem e greve dos caminhoneiros perde força no RS
A chuva parece ter arrefecido o ânimo dos caminhoneiros autônomos, em greve em todo o país desde a madrugada de segunda-feira. Pelo menos no Rio Grande do Sul. Com o aguaceiro se derrubando sobre as estradas, ficou difícil aos grevistas pararem veículos. Em Soledade (220 km ao norte de Porto Alegre), um dos pontos em que a paralisação foi maior, apenas algumas dezenas de carretas estão encostadas nos postos, aderindo espontaneamente ao movimento paredista.
Os bloqueios foram desmanchados em Soledade e na vizinha cidade de Tio Hugo. Nos dois municípios, mais de 300 caminhões estavam parados na segunda-feira e nesta terça apenas algumas dezenas de veículos são vistos aglomerados. De acordo com o último levantamento divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), há nove pontos de manifestação nas estradas gaúchas — mas em nenhum deles ocorre interrupção do trânsito.
Um dos coordenadores do movimento confidenciou a Zero Hora que a tática mudou: o esforço é para convencer os motoristas a ficarem em casa, paralisados em apoio à greve, mas não mais concentrados em postos ou embandeirados, como na segunda-feira.
— Faremos um trabalho de convencimento pelo WhatsApp e redes sociais, por telefone. Talvez a gente retome os piquetes, vamos ver como transcorre a manhã — diz um representante dos caminhoneiros na região Norte do Estado.
Em Pelotas também diminuiu em muito a concentração de caminhoneiros à beira da estrada. O mesmo acontece em Santa Cruz do Sul e Santa Rosa, dois pontos fortes da mobilização, confirma o tenente-coronel Francisco de Paula Vargas Jr., comandante do Batalhão Rodoviário da BM. Houve registros de apedrejamento de caminhões em Camaquã e Três Cachoeiras.
Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora.
G1: Manifestações de caminhoneiros entram no 2º dia de paralisação no RS
O ato dos caminhoneiros, que deram início a uma paralisação na segunda-feira (9) em várias partes do país, continua nesta terça (10) no Rio Grande do Sul. Na ERS-122, entre as cidades de Caxias do Sul e Farroupilha, na Serra gaúcha, os manifestantes estão concentrados no km 68 da rodovia.
Caminhoneiros não estão permitindo a passagem de outros caminhões. Há congestionamento na via. Os veículos estão no acostamento e os motoristas abordam e convocam colegas a aderir à paralisação.
Durante a madrugada, houve queima de pneus e alguns caminhões foram apedrejados na BR-116, em Camaquã, que liga Porto Alegre e Região Metropolitana ao Sul.
A concentração de manifestantes terminou por volta das 2h, depois de vários incidentes. Alguns caminhões que tentavam furar os bloqueios foram apedrejados e muitos caminhoneiros, por questão de segurança, permaneceram parados nos postos de combustíveis.
No Litoral Norte, um caminhoneiro foi atingido por uma pedra e acabou tombando o caminhão que dirigia no fim da tarde de segunda (9), em Três Cachoeiras. O motorista, que prefere não se identificar, disse que furou o bloqueio dos manifestantes na BR-101 e foi perseguido.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - RS.
Paraná:
G1: Caminhoneiros mantêm protestos no PR com novos pontos de bloqueios
O segundo dia da paralisação dos caminhoneiros amanheceu com novos pontos de bloqueios em várias estradas do Paraná nesta terça-feira (10). Grande parte dos manifestantes são autônomos e se declaram independentes de sindicatos. Eles são contra o governo Dilma Rousseff e reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões. Também há protestos em outros estados brasileiros.
Segundo as polícias rodoviárias Estadual e Federal, na maior parte dos casos os manifestantes estão liberando a passagem para veículos de passeio, ônibus e ambulâncias.
Confira os pontos de protesto nas estradas federais do Paraná até as 6h30:
BR-369, km 157, Cambé - bloqueio parcial
BR-369, km 178, Arapongas - bloqueio parcial
BR-373, km 479, Coronel Vivida - bloqueio parcial
BR-376, km 245, Apucarana - bloqueio parcial
BR-376, km 133, Nova Esperança - bloqueio parcial
BR-376, km 111, Paranavaí - bloqueio parcial
BR-476, km 358, União da Vitória - bloqueio parcial
Confira os pontos de protesto nas estradas estaduais do Paraná até as 6h30:
PR-092, km 21, Almirante Tamandaré - bloqueio parcial
PR-281, km 47, Piên - bloqueio parcial
PR-445, km 82, Cambé - bloqueio parcial
PRC-272, km 218, Faxinal - bloqueio parcial
PR-317, km 105, Maringá - bloqueio parcial
PR-317, km 12, Santo Inácio - bloqueio parcial
PR-323, km 164, Paiçandu - bloqueio parcial
PR-466, km 181, Pitanga - bloqueio parcial
PR-466, km 145, Manoel Ribas - bloqueio parcial
PR-151, km 281, Palmeira - bloqueio parcial
PRC-487, km 295, Manoel Ribas - bloqueio parcial
PRC-280, km 175, Clevelândia - bloqueio parcial
PR-281, km 420, Mangueirinha - bloqueio parcial
Minas Gerais:
G1: Caminhoneiros entram no 2º dia de paralisação em rodovias de MG
Caminhoneiros entraram, nesta terça-feira (10), no segundo dia de paralisação em Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 6h eles protestavam em quatro trechos. Ainda segundo a PRF, os manifestantes deixavam passar ônibus, carros de passeio e ambulância.
- BR-381, km 359, em João Monlevade, na Região Central - bloqueio parcial
- Rodovia Fernão Dias, km 513, em Igarapé, na Região Metropolitana - bloqueio parcial
- BR-040, km 627, em Conselheiro Lafaiete, Região Central, bloqueio parcial
- BR-381, km 678, em Perdões, na Região Sul, bloqueio parcial
Leia a notícia na íntegra no site G1 - MG.
Santa Catarina:
Caminhoneiros fazem manifestações em rodovias de SC pelo segundo dia
Pelo segundo dia, caminhoneiros fazem manifestações em Santa Catarina. Na manhã desta terça-feira (10), eles ocupam o acostamento de duas rodovias na região Norte. Em São Bento do Sul, na BR-280, e em Papanduva, na BR-116, membros do movimento permitem o fluxo de ambulâncias, carros e caminhões com cargas perecíveis.
No entroncamento da estrada Dona Francisca, na SC-301, com a BR-280, em São Bento do Sul, cerca de 100 caminhoneiros estão com veículos parados no acostamento, no km 123. Em Papanduva, aproximadamente 70 grevistas estão com caminhões parados na lateral do km 54 da BR-116.
Confira os pontos de protesto nas estradas federais de SC até as 9h:
BR-280, km 123, São Bento do Sul - concentração em acostamento
BR-116, km 54, Papanduva - concentração em acostamento
Goías:
Caminhoneiros protestam e bloqueiam rodovia federal em Goiás
Caminhoneiros voltaram a protestar nesta terça-feira (10) em Goiás. Eles bloqueiam o km 195 da BR-364, sentido de Jataí a Rio Verde, no sudoeste goiano. O congestionamento já chega a dois quilômetros no local.
O bloqueio começou por volta de 7h30 desta terça-feira. Os manifestantes liberam apenas a passagem de carros de passeio, ambulâncias e veículos que carregam animais ou alimentos perecíveis. Este é o segundo dia de protestos.
De acordo com os motoristas, a paralisação é uma forma de manifestar contra o aumento do preço do óleo diesel, que, segundo os caminhoneiros, pesa 60% do valor recebido pelo frete. Eles também reinvindicam melhores condições de trabalho e cobram do governo federal a promessa de construção de postos de parada para descanso.
De acordo com a PRF, os manifestantes informaram que a paralisação deve acontecer ao longo de toda a terça-feira.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - GO.
Tocantins:
G1: Protesto de caminhoneiros segue na região norte e sudeste do Tocantins
Os caminhoneiros, em protesto desde a noite deste domingo (8), seguem com o bloqueio na BR-153, em Colinas do Tocantins, norte do estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia continua parcialmente interditada no km-242 e a passagem está sendo liberada somente para ambulâncias, carros e ônibus. O ato segue a mobilização nacional.
A polícia ainda informou que não há previsão para liberação. A recomendação é que os caminhoneiros aguardem em postos de combustíveis até que a pista seja liberada. Os caminhoneiros protestam principalmente contra o aumento do combustível. Nesta segunda-feira (9), eles queimaram pneus para realizar o bloqueio.
Confira os pontos de protesto nas estradas federais do Tocantins até as 9h20:
BR-153, km 242, Colinas do Tocantins - bloqueio parcial
BR-242, entre Taguatinga e Luiz Eduardo Magalhães - bloqueio parcial
Leia a notícia na íntegra no site G1 - TO.
Mato Grosso do Sul:
BR - 267, km 364, Maracajú - bloqueio parcial.
Ceará:
BR - 222, km 316, Tianguá - bloqueio parcial.
Relatório da Polícia Rodoviária Federal 10/11/15 - Atualizado às 11h00
Governo ameaça caminhoneiros de greve com multa de R$ 1.915
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal determinou que a Polícia Rodoviária aplique multa de 1.915 reais a caminhoneiros que bloquearem estradas e que use todo o seu efetivo para desbloquear rodovias, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Caminhoneiros realizam protestos em 48 pontos de rodovias federais do Brasil em onze Estados, em uma mobilização organizada por meio de redes sociais contra a presidente Dilma Rousseff e que já preocupa alguns setores exportadores.
"Nós determinamos que sejam multados todos aqueles que fecharem estradas. As multas são altas, mais de 1.900 reais, para que seja aplicada de pronto", afirmou o ministro em entrevista distribuída pela sua assessoria de imprensa.
"No caso de interdição de estradas, nós determinamos a PRF que atue através do efetivo necessário para desobstruí-las e garantir que aqueles caminhoneiros que queiram trabalhar tenham sua liberdade de ir e vir inteiramente assegurada."
A multa já é prevista na legislação brasileira, e o governo apenas determinou à PRF que seja estritamente cumprida. A punição será aplicada uma vez e, se o caminhoneiro não retirar o veículo que bloqueia a rodovia, será rebocado. A cada vez que voltar a bloquear a estrada, será multado mais uma vez.
Cardozo classificou o movimento como político e afirmou que não há como negociar com os líderes, que pedem a renúncia ou o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Esse movimento tem um viés claramente, indiscutivelmente político. Não há uma pauta de reivindicações. Não temos a possibilidade de negociar em cima de questões que não são apresentadas. É uma pauta política. Lamentamos que seja assim", disse o ministro.
Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, já havia afirmado que o objetivo da greve era apenas gerar desgaste para o governo.
"Se tivermos uma pauta de reivindicações, o governo sempre está aberto ao diálogo, mas é uma greve que se caracteriza com o único objetivo de gerar desgaste ao governo", disse Edinho, acrescentando que até o momento nenhuma entidade que representa os caminhoneiros apresentou uma pauta de reivindicações da categoria.
"Uma greve geralmente vem com questões econômicas, sociais, geralmente é propositiva, mesmo quando trata de questões políticas. Nunca vi uma greve em que o único objetivo é gerar desgaste ao governo", afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social.
O movimento tem baixa adesão, segundo Cardozo, e é "pulverizado", especialmente porque as lideranças dos principais sindicatos não apoia a paralisação.
Nesta segunda-feira, primeiro dia da greve, o balanço da Polícia Rodoviária Federal era de que foram obstruídas cinco rodovias totalmente e outras 22 tiveram obstrução parcial, em 11 Estados.
No Palácio do Planalto, a ordem é para acompanhar o movimento, que não pode ser desprezado pelo potencial de confusão que pode causar no país, mas a avaliação inicial é de que a adesão foi muito aquém do que se prometia.
Ainda assim, há temor de que, se o movimento chegar até o próximo fim de semana, possa crescer ao se unir a manifestações pelo impeachment de Dilma marcadas para o próximo domingo. O governo mantém o monitoramento pelas redes sociais.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
Folha: Líder de grevistas diz que primeiro dia foi melhor que o esperado
Um dos líderes da CNT (Comando Nacional dos Transportes), movimento que lidera protestos dos caminhoneiros pelo país, Ivar Schmidt, disse que o primeiro dia de manifestação foi melhor que o esperado já que o movimento previa paralisações em 12 estados e eles ocorreram em 14.
"Alguns pontos de bloqueio nós nem tínhamos ciência de que ocorreriam", disse Schmidt que não sabia avaliar quantos caminhoneiros aderiram ao movimento.
Ivar Schmidt afirmou que espera que o movimento ganhe mais adesões a partir desta terçafeira (10), mas diz que ele só vai continuar se tiver apoio da população em sua pauta principal, que é a retirada da presidente Dilma Rousseff do governo.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
Confira as fotos da manifestação na segunda-feira (09):
2 comentários
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
Sr. João Batista... PARABÉNS !!!
Quando o responsável pela noticia tem a sabedoria, fica fácil de entender o "recado". Vejam que a equipe para fazer a matéria foi: UMA PESSOA !!! &... A tese, antítese e a síntese foram colocadas de uma forma "transparente & lúcidas". MAIS UMA VEZ... PARABÉNS !!! & completando a minha mensagem, vai uma "tese para 2018": JOÃO BATISTA, SENADOR !!!Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
Mais uma vez dois pesos e duas medidas...quando índios bloqueiam as estradas e cobram até pedagios a reação do governo é a MESMA!!!! claro que não...quando os sem terra bloqueiam as estradas a reação é a MESMA!!!!!claro que não....então votem no PT...
Multa de R$ 5.746,00 para quem bloquear vias públicas. E cadê a multa pra quem afundou o país?
O PAÍS MARAVILHOSO,ONDE AS PESSOAS QUE GOVERNAM PERDERAM A VERGONHA NA CARA.MEU AVÔ JÁ DIZIA,QUANDO UMA PESSOA PERDE A VERGONHA NA CARA AI TANTO FAZ MOSTRAR A CARA OU A BUNDA,TENTEI EM VÃO ENTRAR EM CONTATO COM OS CAMINHONEIROS,PEDI QUE FIZESSEM A PARALIZAÇÃO EM DEZEMBRO,PARA NÓS PODERMOS PLANTAR A SAFRA 2015/2016,COM SACRIFICIO PORQUE O DISEL NESSES PREÇOS ESTÁ NOS MATANDO,MAS NÓS PRODUTORES TAMBÉM IRIAMOS PARTICIPAR COM AS MÁQUINAS NAS RODOVIAS,AINDA ESTÁ EM TEMPO,VAMOS NOS UNIR CONTRA ESSA CORJA DE LADRÃO.
O Sr. Roberto Viel esta certo, acho que devemos nos articular para uma greve depois da safra plantada, lá pelo dia 15 de dezembro, aí os produtores poderão se unirem aos caminhoneiros, dando um recado mais forte a este governo corrupto, e será fim de ano.