Ações chinesas sobem com notícias de novos IPOs em breve

Publicado em 09/11/2015 06:06

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XANGAI (Reuters) - As ações chinesas terminaram em alta nesta segunda-feira, com os investidores recebendo bem o anúncio de sexta-feira feito pelo órgão regulador do mercado mobiliário de que ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) serão retomadas nas próximas semanas.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,24 por cento, para 3.840 pontos. O índice de Xangai avançou 1,59 por cento, para 3.647 pontos.

Após uma calmaria de mais de três meses e com o mercado, agora, cerca de 20 por cento acima da mínima de setembro, os reguladores parecem ter concluído que a confiança teve recuperação suficiente para permitir algumas ofertas adicionais de ações.

Reuters: Autoridade chinesa diz que 6,5% é o piso para crescimento anual de 2016 a 2020
 

PEQUIM (Reuters) - A China está fazendo da taxa de 6,5 por cento um piso ou nível mínimo para o crescimento econômico anual entre 2016 e 2020, afirmou nesta segunda-feira uma autoridade sênior do país, acrescentando que o número será uma base para determinar a meta para o período.

A meta de crescimento econômico ainda não foi fixada, uma vez que é um objetivo que precisa ser aprovado pelo Congresso, disse Yang Weimin, vice-ministro do Gabinete do Grupo Central de Assuntos Financeiros e Econômicos, em entrevista à imprensa em Pequim.

O Congresso realiza uma reunião anual de autoridades em março, que determina metas econômicas para o ano.

"O número 6,5 por cento, por si só, não é uma meta. Nós ainda precisamos esperar até março para determinar a meta final", disse Yang.

O presidente da China, Xi Jinping, disse na semana passada que o país precisa manter o crescimento econômico anual de ao menos 6,5 por cento nos próximos cinco anos para alcançar o objetivo de dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) e a renda per capita de 2010 até 2020.

A economia chinesa cresceu 6,9 por cento entre julho e setembro sobre um ano antes, ficando abaixo dos 7 por cento pela primeira vez desde a crise financeira global, embora alguns observadores do mercado acreditem que as taxas reais de crescimento sejam muito mais fracas do que os números do governo sugerem.

Os planos de reforma fiscal da China também serão ajustados de acordo com as condições nos próximos cinco anos, incluindo deixar o que o governo tenham mais obrigações de gastos, reduzindo a necessidade de que governos locais tomem emprestado fortemente ou vendam terra para levantar receita para serviços sociais, completou Yang.

Comércio chinês desaponta em outubro, deixando cenário econômico incerto

PEQUIM (Reuters) - Dados do comércio da China desapontaram as expectativas dos analistas por ampla margem em outubro, reforçando as opiniões de que a segunda maior economia mundial terá que fazer mais para estimular a demanda doméstica dada a fraqueza dos mercados internacionais.

Ao mesmo tempo em que Pequim realizou repetidos cortes de juros, os últimos dados mostram uma queda pelo oitavo mês no comércio líquido, indicando fraqueza persistente na demanda doméstica e no exterior.

As exportações de outubro caíram 6,9 por cento comparado com o mesmo período no ano passado, em queda pelo quarto mês, enquanto as importações escorregaram 18,8 por cento, deixando o país com um superávit comercial recorde de 61,64 bilhões de dólares, afirmou a Administração Geral das Alfândegas neste domingo.

Economistas pesquisados pela Reuters esperavam que as exportações denominadas em dólares caíssem 3 por cento e as importações recuassem 16 por cento, uma melhora em relação às quedas de setembro de 3,7 por cento e 20,4 por cento, respectivamente.

Porém os dados fracos de exportação mostram que a China pode estar obtendo menos incentivos do que o esperado de outros países nas compras de fim de ano, enquanto a diminuição dos volumes importados de commodities destaca a fraqueza persistente na demanda de setores chaves, como o mercado imobiliário e da construção, que Pequim vem tentando ressuscitar.

Os setores de serviço da China, os quais têm sido um dos únicos pontos brilhantes na economia, também perderam certa força em outubro.

"Nós vemos que o comércio não deverá se recuperar no curto prazo, e a taxa de câmbio RMB ficará sob pressão de baixa especialmente com os sinais do Banco Central norte-americano (Fed) aumentando logo", disse o economista Zhou Hao, do Commerzbank China.

A queda nas exportações de outubro foi influenciada pelo comércio com economias desenvolvidas, de acordo com dados da alfândega.

Embarques para os Estados Unidos recuaram 0,9 por cento no ano. As exportações para a União Europeia diminuíram 2,9 por cento e as exportações para o Japão 7,7 por cento.

Combinando dados de exportação com importação, a queda foi de 8,5 por cento nos primeiros 10 meses do ano, bem abaixo da meta oficial de crescimento de 6 por cento para o ano todo. 

(Por Pete Sweeney and Winni Zhou; reportagem adicional de Tina Qiao)

Reuters: Importações chinesas de minério de ferro, petróleo e soja recuam em outubro

PEQUIM (Reuters) - A China importou 75,52 milhões de toneladas de minério de ferro em outubro, uma queda de 12,3 por cento ante o mês anterior, de acordo com dados da autoridade aduaneira divulgados neste domingo, com um feriado no período agravando os reflexos da desaceleração da indústria siderúrgica para o mercado da commodity.

A desaceleração do crescimento econômico da China tem tido um enorme impacto sobre indústrias pesadas, como siderurgia e de energia, levando a uma queda na demanda por commodities, como minério de ferro e carvão.

    As importações de minério de ferro em outubro caíram 4,9 por cento na comparação anual, enquanto os embarques nos primeiros dez meses do ano já registram queda de 0,5 por cento, para 774,5 milhões de toneladas, apesar de um colapso dos preços e de um declínio na produção de alto custo doméstica.

    Os embarques de carvão em outubro atingiram 13,96 milhões de toneladas, uma queda de 21,4 por cento ante setembro e de 30,7 por cento ante o mesmo mês de 2014.

As importações de petróleo em outubro caíram 5,7 por cento ante setembro, para 26,35 milhões de toneladas, ou 6,2 milhões de barris por dia.

As importações de soja diminuíram 23,8 por cento no mês para 5,53 milhões de toneladas, segundo dados alfandegários, com suprimentos da oleaginosa da América do Sul em declínio e a oferta da nova safra dos Estados Unidos ainda sendo transportada.

Com os desembarques do produto dos EUA começando a aumentar, as importações devem crescer para até 7 milhões de toneladas em novembro, segundo um órgão de análises do governo.

(Reportagem de David Stanway)

Ações asiáticas ficam mistas após dados de emprego dos EUA reforçarem chance de alta dos juros

Por Shinichi Saoshiro

TÓQUIO (Reuters) - As ações asiáticas ficaram mistas nesta segunda-feira, com os índices chineses e japonês avançando enquanto os de Sydney e Seul recuaram, após dados fortes de emprego dos Estados Unidos aumentarem as expectativas de uma iminente elevação da taxa de juros dos Estados Unidos.

Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,33 por cento, enquanto as ações australianas caíram 1,83 por cento com os preços mais baixos das commodities. O índice KOSPI da Coreia do Sul caiu 0,75 por cento.

Dados na sexta-feira mostraram que o número de vagas criadas em outubro fora do setor agrícola nos EUA foi de 271 mil, o maior desde dezembro de 2014. A taxa de desemprego caiu para 5 por cento, o menor nível desde abril de 2008.

O índice Nikkei de Tóquio subiu quase 2 por cento graças ao expressivo enfraquecimento do iene frente o dólar.

As ações de Xangai avançaram 1,6 por cento após o órgão regulador do mercado mobiliário chinês dizer que vai permitir a retomada de novas ofertas públicas iniciais de ações.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,96 por cento, a 19.642 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,61 por cento, a 22.726 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,59 por cento, a 3.647 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,24 por cento, a 3.840 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,75 por cento, a 2.025 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,59 por cento, a 8.642 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,42 por cento, a 2.997 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,83 por cento, a 5.119 pontos.

 

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Fonte:
Reuters

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